As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em alta, nesta sexta-feira, seguindo Chicago. O contrato de novembro fechou em alta de 0,44%; janeiro em alta de 0,66%; março em alta de 0,50%; maio também em alta de 0,49%, julho e setembro fecharam em alta de 0,38%.

O mercado futuro de SP começou a precificar os possíveis problemas para a próxima Safrinha, decorrentes do atual atraso do plantio de soja, no Brasil. Nossas recomendações continuam as seguintes:

PARA HEDGERS: Se você é comprador de milho, nossa recomendação é a de permanecer comprado para os meses de julho a setembro de 2010 na B3, que, se as previsões forem confirmadas, tenderão a subir significativamente.

PARA INVESTIDORES: Os ganhos de outubro no mercado futuro de milho de SP voltaram a subir nesta sexta-feira, cerca de 0,13% para 4,42%, o que são mais de 8 vezes os rendimentos da Poupança. Os mercados futuros de commodities na B3 são ótimas oportunidades de ganhos para quem sabe lidar com eles ou está bem assessorado.



Chicago: Com acordo e clima o milho se recuperou em Chicago

Os contratos futuros do milho em Chicago fecharam em forte alta de 17,4 cents/bushel a $ 397,6, contra 380,25da sessão anterior. Os futuros do milho recuperaram as perdas da sessão anterior, avançando mais de US$ 6,0/tonelada.

O cereal subiu depois do forte ajuste da sessão anterior, que havia levado os preços aos níveis mínimos dos últimos 10 dias, diante do relatório baixista do USDA. Por isto o mercado ponderou as consequências que poderia trazer o clima adverso no Noroeste do Cinturão de Milho nos EUA.

Os estados de Dakota do Sul e do Norte, Minnesota e norte de Iowa estão recebendo tormentas de neve e baixas temperaturas, que poderão afetar negativamente os rendimentos e a produção nestas regiões, que concentram entre 10% e 15% da produção total do país.

Outro fator de alta foi o otimismo pela aproximação entre China e EUA, que poderá incluir compras de milho e de etanol americanos. Finalmente, o atraso do plantio de soja no Brasil poderá implicar o atraso ou até a redução do plantio de milho safrinha para 2019/20, sendo um fator de alta.

Fonte: T&F Agroeconômica


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