A Bolsa de Mercadorias de Chicago teve mais uma semana agitada para a soja. Desta vez, preponderou o movimento de correção, com os investidores receosos pela falta de compras robustas de produto norte-americano por parte da China, mesmo após o acordo entre os dois países. Os chineses têm optado pela oleaginosa da América do Sul, que tem preços mais atrativos.
As importações de soja em grão pela China no mês de outubro somaram 9,48 milhões de toneladas, 17,2% superior ao mesmo mês de 2024, quando somou 8,09 milhões de toneladas. As compras foram impulsionadas pelos embarques sul-americanos, em meio à disputa entre Pequim e Washington.
No acumulado de 2025, as importações chinesas somaram 95,68 milhões de toneladas, avanço de 6,4% sobre igual período de 2024. Os dados da Administração Geral da Alfândega.
No Brasil, as exportações de soja em grão do Brasil renderam US$ 2,889 bilhões em outubro (22 dias úteis), com média diária de US$ 131,319 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 6,727 milhões de toneladas, com média diária de 305,811 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 429,40.
Na comparação com outubro de 2024, houve alta de 42,7% na receita média diária e de 42,8% no volume. O preço caiu 0,1%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
No mercado interno, preponderaram negócios pontuais durante a semana, com os produtores aproveitando os repiques na Bolsa de Chicago. O dólar não mostrou força frente ao real na maior parte do período, o que também desestimulou as cotações.
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Fonte: Rodrigo Ramos/ Agência Safras News




