Na última semana, o Imea atualizou os dados referentes à semeadura do milho em Mato Grosso. Assim, foi visto que a operação apresentou um avanço semanal de 1,38 p.p., e totalizou 99,34% das áreas destinadas ao cultivo do cereal até sexta-feira (18/03). Dessa forma, a semeadura da safra 21/22 está 1,77 p.p. à frente à da safra passada e, quando confrontada com a média dos últimos cinco anos, está 0,11 p.p. mais adiantada.

Com relação às regiões, cabe destacar a médio-norte e a noroeste como as mais adiantadas, restando apenas 0,05% e 0,03%, respectivamente, das áreas para finalizar essa etapa dos trabalhos no campo.

Vale ressaltar que, segundo informantes do Instituto, as regiões onde a semeadura ocorreu precocemente já apresentam áreas em que o milho se encontra pendoado e, até o momento, em estádio de desenvolvimento satisfatório, pois se beneficiou das boas condições climáticas. Por fim, estima-se que a semeadura seja finalizada na próxima semana no estado.

Confira os principais destaques do boletim:

  • QUEDA: o preço médio do milho em MT acompanhou o cenário externo e registrou uma leve queda de 0,36% ante a semana passada e ficou cotado em média a R$ 79,64/sc.
  • BAIXA: na CME-Group, devido às negociações diplomáticas entre a Rússia e a Ucrânia, o preço do cereal retraiu 1,29% ante a semana passada e atingiu o valor médio de US$ 7,43/bu.
  • AUMENTO: na B3, o preço médio do milh apresentou alta de 0,55% quando comparado com a semana passada, e fechou a semana a R$ 102,81/sc

Na última semana, o Imea divulgou o custo de produção para a safra 2022/23 de milho em Mato Grosso.

Desse modo foi visto que o custeio para a safra ficou estimada a R$ 3.226,16/ha e reportou um incremento de 35,53% se comparado à temporada 2021/22. Esse aumento foi reflexo dos crescentes preços dos fertilizantes e corretivos, que exibiram uma alta de 52,62% ante a consolidação da safra passada, pautado pela baixa oferta de matériaprima mundial.

Cabe destacar que os conflitos que seguem ocorrendo no Leste Europeu podem corroborar para novos reajustes nas cotações nos próximos meses, uma vez que a Rússia é um importante fornecedor mundial de potássicos.

Somado a isso, o ponto de equilíbrio para a safra 22/23 apresentou um incremento de 35,53% ante a 2021/22. Desse modo, o produtor mato-grossense precisará comercializar o cereal a um preço mínimo de R$ 30,07/sc para cobrir o seu custeio da temporada 22/23.

Fonte: IMEA



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