RIO GRANDE DO SUL: Recuos do dólar e de Chicago afastam os negócios

Após as altas expressivas de ontem, que levaram também a vendas expressivas o mercado recuou um pouco e os produtores decidiram se retirar. Preços para entrega outubro e recebimento em abril/maio de 2022 bateram R$ 184,00 CIF porto, perda de R$ 1,00/saca no melhor momento em relação a ontem. Preços de pedra valeram R$ 160,00 Panambi (mesmo de ontem).

Já no mercado de lotes as variações foram de R$ 1,00/saca negativos para todas as regiões, a tais preços, cerca de 10.000 toneladas foram negociadas no dia de hoje, a diferença percentual entre os novos e antigos preços podem ser vistos na tabela ao lado.

SANTA CATARINA: Mercado abre firme, mas fecha em posições R$ 5,00 abaixo das melhores ofertas do dia

Chegamos à sexta-feira e o mercado se estabeleceu fortemente durante a manhã com as cotações do dólar subindo, no entanto, após as primeiras horas a força foi sendo diminuída e aqueles que não venderam até essas alturas não foram capazes de encontrar nova entrada. O dia acabou com dólar e Chicago mutuamente em queda. Nos melhores momentos os valores chegaram a até R$ 178,00 para dezembro, mas após as perdas recuaram em R$ 5,00/saca até R$ 173,00.

PARANÁ: Negócios saíram antes das quedas do dólar e de Chicago

O mercado paranaense anda pouco nesta quinta-feira, com ofertas por parte do produtor no mínimo a R$ 175,00, mas comprador congelado logo abaixo no R$173,00, deixando os negócios difíceis, mas não mais inviáveis, o geral ainda não quis abrir mão de seus volumes, mas alguns negócios pontuais foram feitos em forma de vendas bastante técnicas.

Chicago contou com nova baixa de 0,30% e dólar seguiu a queda indo a uma perda de 0,61%, alguns negócios chegaram a sair no período da manhã, mas nada muito relevante, apenas pequenos volumes.

Futuros:

  • Soja Paranaguá 2021 – ideia de R$ 174,80 até 25/10 com pagamento 20/11.
  • Soja Paranaguá 2022– Fevereiro até 01/02 a 28/02 com pagamento em 04/04 a R$ 163,30; Março de 01/03 a 30/03 com pagamento em 02/05 a R$ 163,10; Abril de 01/04 a 30/04 com pagamento 31/05 a R$ 164,90.

MATO GROSSO DO SUL: Preços inalterados, mas 300 mil t foram negociadas na semana

Esta sexta-feira marcou fortes vendas diferente do esperado, após vendas suficientes para que as posições mais ofensivas pudessem ser descansadas era esperado que a semana terminasse com maior calmaria, mas isso não ocorreu. Os volumes negociados entre segunda e hoje renderam acima do esperado, visto que parte destas vendas não foram informadas em relatórios prévios, por tratar-se mais de uma expectativa do que de fato de realização de vendas, mas hoje, houve a confirmação de que 300.000 toneladas foram escoadas no Estado durante a semana.

MINAS GERAIS: Em dia de preços inalterados, mais uma vez não houve ofertas

O mercado mineiro não quis abrir mão de nada em volumes nos últimos 4 meses inteiros, com a soja chegando a máximas até R$ 7,00/saca acima das atuais. No entanto, aparentemente passa a diminuir a certeza sobre valorizações até ao fim do ano e algo foi negociado, cerca de 360 toneladas, nada muito considerável, mas ainda um sinal do que pode vir a se tornar um posterior comportamento generalizado.

Volumes restantes saindo aos poucos com sobras de garantia caso o valor da soja venha a aumentar. Os volumes segurados no Estado permanecem em cerca de 5% da produção total. O produtor que ainda guarda seus volumes permanece nas pedidas de R$170,00 pela saca de soja.

MATO GROSSO: Comercialização atingiu 95% da safra 2020/21 e 40% da safra 2021/22

Soja da safra 2020/2021 foram negociadas 30k na semana. Últimos lotes sendo negociados aos poucos. Produtor focado em plantio. Preços entre R$ 165 a 170,00/saca,
equivalentes a UU$D 29,00 a 29,50. Soja da safra 2021/2022 foram negociadas 60k na semana. Mercado andando bem com dólar dando suporte. Preços entre R$ 150,00 a 158,00/saca, equivalentes a USD 26,00 a 26,50 Plantio chegou a 80% da área prevista. Excelente estande. Chovendo bem Os percentuais de comercialização até o momento são de 95% para a safra 2020/21 e 40% para a safra 2021/22.



Fonte: T&F Agroeconômica

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