FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em queda de 0,86% ou $ 12,50 cents/bushel a $ 1439,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,76%, ou $ 11,25 cents/bushel a $ 1464,75. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em queda de 0,36% ou $ 1,5/ton curta a $ 418,9 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em queda de 1,06% ou $ 0,82 libra-peso a $ 76,35.

CAUSAS DA ALTA: Novas quedas, por medo da redução da demanda, após reafirmação pelas autoridades chinesas, de manter as restrições devido ao COVID. Os atrasos no plantio na Argentina limitaram as perdas.

EXPORTAÇÕES EUA: Dados semanais de fiscalização mostraram que 2.591 MMT de soja foram exportados durante a semana encerrada em 3/11. Isso foi um pouco maior do que a semana anterior e ficou abaixo de 2,91 MMT em relação à mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com 1,84 MMT, a maioria dos quais partiu via PNW. As remessas de soja do MS River representaram 50% do total da semana para todos os destinos e incluíram 818 mil MT para a China do Golfo. O USDA teve o total acumulado de exportações em 12,813 MMT em 3/11, ficando atrás do ritmo da temporada passada em 1,378 MMT.

ESTIMATIVAS PRÉ-WASDE: Antes do relatório mensal do WASDE, os analistas pesquisados esperam um aumento de 0,1 bpa no rendimento para 49,9 bpa. Isso levaria a produção até 4,322 bbu se a estimativa média comercial fosse realizada. Os estoques finais, no entanto, devem cair em relação a outubro,para 5,77 MT, refletindo a perda de demanda.

PLANTIO ARGENTINA: A Bolsa de Comércio de Rosário informou que 5% da soja na Zona Núcleo (região do cinturão de milho dos Pampas) foi plantado até 9/11 – um ritmo mais baixo de 12 anos.

ÓLEO DE PALMA: ESTOQUES ATINGIRAM MÁXIMA DE 3 ANOS EM OUTUBRO: Os estoques de óleo de palma podem ter atingido uma máxima de três anos e meio em outubro, estima a corretora CGS-CIMB. A produção da commodity se recuperou durante os meses de pico de produção de setembro e outubro. A projeção é de avanço de 7,5% no mês e 36% no ano, para 2,49 milhões de toneladas no fim de outubro. Esse seria o nível mais alto desde abril de 2019, disseram os analistas Ivy Ng Lee Fang e Nagulan Ravi em nota. Já a produção deverá crescer 3,2% no mês e 5,8% no ano, para 1,83 milhão de toneladas. Os dados de estoque devem ser divulgados na próxima quinta-feira (10) pelo Malaysian Palm Oil Board (MPOB, na sigla em inglês), o Conselho de Óleo de Palma da Malásia. Fonte: Dow Jones Newswires

CHINA: IMPORTAÇÃO DE SOJA CAI 18,2% EM OUTUBRO ANTE OUTUBRO/21, PARA 4,17 MILHÕES DE T: A China importou 4,17 milhões de toneladas de soja em outubro deste ano, de acordo com dados preliminares publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês). O volume representa queda de 18,2% ante outubro de 2021 e de 46% ante setembro deste ano. Em termos de valores, as importações de soja no
mês passado totalizaram US$ 2,87 bilhões. De janeiro a outubro deste ano, as importações da oleaginosa somaram 73,18 milhões de toneladas, queda de 7,4% ante igual período de 2021.

GOVERNO ARGENTINO QUER COBRAR RETENCIONES DE PRODUTORES PARAGUAIOS: O ministro dos Transportes, Alexis Guerrera, ordenou, por meio da resolução 625/2022, que comece a cobrar pedágio de 1,47 dólares por tonelada no transporte de cabotagem que circula ao longo do Porto de Santa O trecho Fe-Confluência, que é justamente por onde passam as barcaças com soja paraguaia, que são então embarcadas nos terminais portuários da área de influência de Rosário. Estimativas da Câmara dos Comerciantes e Exportadores de Cereais e Oleaginosas do Paraguai (Capeco) indicam que o pedágio geraria um custo para o setor agroindustrial Guarani de 35 a 40 milhões de dólares. Muito dinheiro para um país pequeno como o Paraguai. O custo do novo pedágio, como é o caso da taxa de 3,06 dólares por tonelada líquida registrada embarcada no baixo do Paraná, será deduzido pelas empresas exportadoras do preço da soja recebido pelos produtores paraguaios, o que implica que se tornará, de fato, uma “retenção” aplicada por um país do Mercosul a outro.

COLHEITA DA SAFRA AMERICANA ESTÁ ADIANTADA: 94% colhida, contra 86% do ano passado e 86% da média histórica. Nos 18 estados considerados até dia 6 de novembro, 94% da safra foi dada como colhida contra 86% na safra de 2021 e 86% na média de 4 anos. Com isso percebe-se o rápido avanço da colheita que deve acabar ainda nessa semana.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Mercado sem movimentos, fábricas a procura de ofertas

MERCADO segue bastante lento, com compradores no porto disputando com as fábricas as raras ofertas que se tem, com isso negócios seguem muito difíceis, saindo em volumes mínimos de manutenção. Os fundamentos de exportação (Chicago, dólar e prêmios) não ajudaram nesta segunda-feira. No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 189,00 para meados de outubro, marcando manutenção. No interior vemos a exata mesma situação, um mercado totalmente travado diante de valorizações por parte do dólar e desvalorizações por parte de Chicago, com isso o preço foi mantido se movimentos para todas as posições. Passo Fundo segue a R$ 183,00, Ijuí a R$ 184,00, Cruz Alta a R$ 184,00 e Santa Rosa a R$ 183,00.

SANTA CATARINA: Porto segue sem valorizações, nada de negócios

Outro dia totalmente parado em SC, o clima tem sido de poucos movimentos e quando ocorrem tendem a ser negativos, o plantio avança bem para a soja, mas o produtor foge de qualquer negócio diante desses preços considerados muito baixos.

PARANÁ: Porto sem mudanças, mercado desinteressado

Paraná segue sem foco em negócios, com a maior parte dos esforços permanecendo no plantio, que prossegue firme, mas repleto de preocupações relacionadas a clima e atraso. Especialistas consideram que, no momento, o sul do Brasil é a região que corre mais risco em relação a safra 22/23, embora, obviamente, não se considera a ideia de perdas e atrasos tão relevantes quanto o que foi visto na safra de 21/22, mas a insurgência de La Ninâ segue presente e muitos agricultores estudam atrasar seus plantios diante da iminência das dificuldades que tal condição climática causaria. Estima-se que aproximadamente 70% do plantio da soja 2022/23 já foi efetuado, com 95% das lavouras estando muito boas até o momento. Ademais, sentido se inverte no mercado financeiro internacional, dólar começa a subir de forma expressiva e Chicago passa a cair. O complexo de soja fechou com a soja grão a -0,86%, farelo -0,36%, óleo a -1,06%. O dólar, por sua vez, subiu ao variar +2,17% e ir a R$ 5,1729.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram manutenção, com isso, os valores foram de R$ 190,00 para 30/11, R$ 191,00 para 10/12 e R$ 192,00 para 25/01.

PREÇOS NO INTERIOR: Todas as posições marcaram manutenção, Ponta Grossa continua acima do porto e esta agora no valor de R$ 187,00, continuando acima do porto. No caso de Cascavel e Maringá os preços foram mantidos, com o valor a R$ 167,00. Pato Branco, por fim, também continua a R$ 166,00.

MATO GROSSO DO SUL: Dia ausente de movimentos

Mercado sul-mato-grossense segue com poucos volumes de venda e com vários momentos de ausência de oferta e de variações nos preços, o vendedor regional tende a aproveitar qualquer oportunidade para abrir um pouco de espaço nos armazéns, mas a situação atual se mostra complicada nesse sentido. Ademais, o processo de plantio da safra 2022/23 segue firme e já se estima que sua área cresceu em relação ao ciclo anterior em 2,5%, a produtividade estimada é de 53,44 sacas/ha. O que tem atrapalhado a comercialização um pouco é o foco no plantio que foi atrasado por conta das chuvas na semana passada, além disso, o fato de que a comercialização começou um mês atrasada nesse ano também cria uma falta perspectiva de que segue a um ritmo mais lento. Vamos aos valores de soja: Dourados a R$ 175,00. Campo Grande a R$ 175,00. Maracaju a R$ 174,00. Sidrolândia a R$ 173,00 e Chapadão do Sul, por fim, ficou a R$ 170,00.

MATO GROSSO: Mercado predominantemente baixista com perdas de até R$ 1,80/saca

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado trouxe algumas mudanças expressivas nos preços que seguem sobre efeito das forças contrárias do dólar e de Chicago. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 165,30 marcando baixa de R$ 1,00/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 160,80, marcando baixa de R$ 0,50/saca. Nova Mutum a R$ 162,70, marcando alta de apenas R$ 0,10/saca. Primavera do Leste a R$ 165,00 ao cair em R$ 1,80/saca. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 165,50 caindo em R$ 1,80/saca. Sorriso, por fim, a R$ 161,60 terminando o dia com valorização de R$ 0,20/saca.

MATOPIBA: Movimentos de baixa relevância, baixas de até R$ 1,50/saca

Região de Balsas, no Maranhão, traz cotações com mercado em baixa, com isso, o preço foi de R$ 164,00 após valorização de R$ 1,00/saca. O Porto Franco-MA marcou também alta e com isso foi a R$ 169,00 após subir em R$ 1,00/saca. Porto Nacional-TO, por sua vez, passou por manutenção e segue a R$ 164,90. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, também sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 166,50 após baixa de R$ 1,50/saca e com maio de 2023 a R$ 150,00 acompanhando.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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