FECHAMENTOS DO DIA 09 DE SETEMBRO: O contrato de soja para setembro22 fechou em alta de 0,77% ou $ 11,25 cents/bushel a $ 1481,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 1,84%, ou $ 25,75 cents/bushel a $ 1424,0. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em alta de 5,03% ou $ 21,5/ton curta a $ 449,3 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em nova forte alta de 2,57% ou $ 1,67 libra-peso a $ 66,71.
CAUSAS DA ALTA: Compras de oportunidade e de hedge sustentaram os preços, após quedas recentes. Os traders se posicionaram para o próximo relatório do USDA. Os mercados financeiros e de commodities em geral deram impulso. O petróleo subiu e o dólar enfraqueceu em relação a outras moedas mundiais.
BOLSA DE DALIAN: Dalian No2 Os preços da soja (ou grãos de qualidade de importação) foram de 5.170 yuan/MT ($ 20,22/bu), e permaneceram entre 5.000 e 5.250 desde meados de agosto. Nesta época, os preços do ano passado eram de 4.558 yuans.
FUNDOS APOSTAM NA QUEDA DA SOJA A CURTO PRAZO – Os Fundos fecharam mais contratos comprados líquidos do que vendidos em soja na semana de 06/09. O total de Contratos em Aberto ficou menor em 7.242 contratos, deixando os Fundos com 2.172 contratos comprados a menos em um total de 99.629 contratos. Os traders de soja comercial diminuíram sua venda líquida em 5,7 mil contratos para 133,6 mil por meio de novas compras líquidas e fechamento de hedges curtos.
Em farelo de soja, os Fundos estavam transformando os contratos comprados líquidos existentes em novos contratos líquidos vendidos, em uma oscilação líquida de 12.005 contratos. Ainda eram 81.621 contratos líquidos comprados em 06/09. Os fundos também estavam fechando contratos líquidos de compra e adicionando novos contratos líquidos de venda em óleo de soja, para um total líquido comprado menor em 5,2 mil contratos, em um total de 44 mil contratos.
BRASIL-CONAB AUMENTA PRODUÇÃO DE SOJA: A CONAB vê a produção brasileira de soja em 125,55 MT para 21/22, ligeiramente acima do valor de agosto.
MONITOR DE SECAS-EUA: O Monitor de Secas semanal da UNL foi pouco alterado semana/semana, com ligeiras melhorias no ao leste do Cinturão de Milho, mas o Norte do Nebraska piorou para agora um nível D4. O QPF de 7 dias da NOAA mostra +76,2mm de chuva ao longo da fronteira de Minnesota/Wisconsin/Iowa. O sistema se estende do Sudoeste para o NE, mas enfraquece para ~25,4/38,1 mm na próxima semana.
PRÉ-WASDE: Antes do relatório da safra de setembro, os entrevistados da pesquisa oscilam entre um aumento de 0,1 bpa (6,73 kg/hectare)) e uma redução de 1,2 bpa (80,7 kg/hectare) na produtividade média nacional da soja. A média das estimativas é de 51,5 bpa (3.463,43 kg/hectare), o que seria um corte de 0,4 (26,9 kg/hectare). O NASS tem dados suficientes para incluir as respostas da pesquisa de área cultivada da FSA em seu relatório de produção agrícola essencialmente um mês antes. Os analistas esperam entre 700 mil acres de soja a mais (283.279,81 hectares) a 600 mil menos (242.811,27 Hectares). Quanto à produção, os analistas esperam uma média de 4,5 bbu (122,46 MT), um corte de 31 mbu (843,66mil t) em relação a agosto.
EXPORTAÇÃO MAIOR EUA: Os dados mensais do Censo para embarques de feijão confirmaram que 2.323 MT foram exportados em julho, acima das 948k MT do ano passado. Desse total, 539 mil MT foram para a China. Os dados da alfândega chinesa confirmaram que as importações de soja de agosto de todas as fontes foram de 7,17 MT, uma queda de ~ 25% em relação aos 9,5 MT em agosto de 2021.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Com a queda no câmbio anulando a alta da CBOT, preços permaneceram estáveis
MERCADO, em Chicago, segue volátil, voltando a fechar acima dos $14,0/bushel no contrato novembro. Prêmios mantiveram-se estáveis, porém as quedas nas taxas de câmbio acabaram deixando preços hoje, muito iguais a ontem. No interior, Fábricas e trading disputaram em condições iguais as raras ofertas que havia. R$ 182,00 FOB Cruz Alta para meados de setembro R$ 182,00 FOB Passo Fundo para meados de setembro
R$ 181,00 FOB Ijuí para meados de setembro R$ 180,00 FOB Santa Rosa e São Luiz Gonzaga para meados de setembro Preços de balcão, em Panambi, caíram para R$ 168,00 ao produtor.
EXPORTAÇÃO: No porto, no melhor momento, os preços foram de R$ 187,00 para o final de setembro.
SANTA CATARINA: Preços estáveis e sem movimento de negócios
Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca manutenção de preços e se mantém a R$ 184,00 para 30/09. O dia trouxe volatilidade considerável, mas com a força do câmbio anulando qualquer positividade que o dia podia ter trazido. O momento é de muita apatia no mercado e não há nenhuma disposição a efetuar negócios, posições exportadoras foram bastante afetadas pelos prêmios.
PARANÁ: Paraná sem movimentos, semana toda sem negócios
O Paraná, como um todo, segue muito inexpressivo em termos de negócios e variações de preços, com o produtor mais focado no milho e no trigo. O mercado da semana foi predominantemente baixista e hoje voltou a se recuperar, mas como o câmbio se valorizou expressivamente por parte do real, os preços foram segurados e não subiram. Em termos gerais, Chicago teve movimentos pouco significativos embora positivos, como tem ocorrido no decorrer de toda a semana, mas o dólar segue se desvalorizando. O complexo de soja fechou positivo, nesta sexta-feira: soja grão a +0,77%, farelo +5,03%, óleo a +2,57%. O dólar, por sua vez, recuou -1,12% e foi a R$ 5,1476.
PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram manutenção, com isso os valores se mantiveram a R$ 187,00 para 05/09, R$ 188,00 para 05/10 e R$ 189,00 para 04/11.
PREÇOS NO INTERIOR: nas posições do interior também não ocorreram variações, isso manteve Cascavel, Maringá e Pato Branco respectivamente a R$ 164,00, R$ 164,00 e R$ 163,00. Ponta Grossa por sua vez se manteve imóvel ainda a R$ 184,00.
MATO GROSSO DO SUL: mercado segue sem movimentos, nada de negócios
Mato Grosso do Sul se isenta totalmente das pressões exteriores e se mantém fixo diante de um cenário consideravelmente baixista. Agora, mesmo diante das quedas no dólar e com uma decadência relativa da competitividade brasileira, o mercado de soja segue bastante parado no MS; não há muita pressão para vender e os preços variam pouco. Ademais, todas as posições marcaram manutenção. Isso manteve Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia e Chapadão do Sul respectivamente a R$ 176,00, R$ 176, R$ 175,00 e R$ 174,00 e a R$ 173,00.
MATO GROSSO: Mercado sofre expressivas quedas
Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado marcou quedas muito expressivas por toda a extensão do Estado, com Lucas do Rio Verde sendo a posição mais afetada ao cair mais de 6%.
Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 159,10 marcando queda de R$ 9,60/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 154,90, marcando queda de R$ 10,40/saca. Nova Mutum a R$ 159,50 ao cair R$ 8,50/saca. Primavera do Leste a R$ 162,50, ao se desvalorizar em R$ 7,10/saca. Rondonópolis, por sua vez a R$ 165,00, ao cair em R$ 5,00/saca. Sorriso, por fim, a R$ 158,50, ao cair R$ 8,20/saca.
MATOPIBA: totalmente ausente de movimentos
Região de Balsas, no Maranhão, traz novas cotações se mantendo a R$ 180,00. O Porto Franco-MA manteve-se a R$ 167,00. Porto Nacional-TO, por sua vez teve seu preço mantido a R$ 164,90. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, também sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 168,00 também sem movimentos e com maio de 2023 a R$ 148,00, marcando manutenção.
Fonte: T&F Agroeconômica