FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em leve alta de 0,21% ou $ 3,0 cents/bushel a $ 1411,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,39%, ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1426,0. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em nova queda de 0,92% ou $ 3,9/ton curta a $ 422,2 e o contrato de óleo de soja para outubro: fechou em queda de 0,14% ou $ 0,09 libra-peso a $ 65,57.

CAUSAS DA QUEDA: Esta foi uma sessão de recuperação das cotações da soja, que começaram em queda, pressionadas pela ausência de compras da China e pelas notícias de clima favorável nos EUA e no Brasil, sugerindo boa oferta. No final da sessão, porém, com a queda do dólar nos mercados internacionais favorecendo a soja americana, as cotações voltaram a se recuperar, fechando em leve alta.

PELO MENOS 8 INDÚSTRIAS DE SOJA PARAM PRODUÇÃO NO BRASIL: Artigo da Reuters desta quarta-feira informa que pelo menos oito, das 99 indústrias de soja do país pararam a produção, por margens negativas, devido à falta de demanda de óleo de soja para biodiesel, acumulando grandes estoques não comercializados. Por outro lado, no mercado internacional, os preços globais do óleo de soja caíram após o aumento nos estoques de óleo de palma da Indonésia.

ARGENTINA MELHOROU A COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MAS COMO FICARÁ O SALDO? Já se pode dizer, com dados oficiais, que o “dólar da soja” – por meio da qual a taxa de câmbio da atividade foi melhorada em US $ 200/U $ s – alcançou o objetivo de acelerar a comercialização da soja, que veio muito muito atrasado até a implementação do regime temporário. No entanto, a chave não é a conquista alcançada, mas para observar como a comercialização da colheita de soja que ainda está nas mãos dos produtores evoluirá.

Se a citação interna da soja, como o governo garantir, ele retornará de 1º de outubro para valorizar a taxa de câmbio oficial (US $ 144,7/US $), as vendas da soja serão reiniciadas novamente até o final do final do O primeiro trimestre de 2023, uma vez que as empresas agrícolas geralmente têm liquidez suficiente para atingir a próxima fonte de renda: o cultivo de trigo e cevada que começa a se acumular no período de dois últimos meses do ano. Fonte: Valorsoja.

FERTILIZANTES EM QUEDA: Os preços de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), os macronutrientes que servem como base para as fórmulas de adubos aplicados no solo, atingiram seus picos históricos no primeiro semestre deste ano, logo depois do início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro. Desde então, as cotações cederam e, ao menos por enquanto, não são esperadas novas “estiradas” que as levem de volta às máximas.

“É prematuro fazer análises de médio e longo prazos, considerando o contexto da guerra na Ucrânia”, disse o diretor de fertilizantes de uma consultoria privada internacional no Brasil. Mas, ainda assim, ele vê no horizonte o que chama de “canal de queda” – ou seja, há um arrefecimento dos preços que, eventualmente, pode ser impactado. “O ‘canal de queda’ não é algo que só cai: há momentos de alta nessa trajetória, mas os picos dessas subidas vão ser menores do que os vistos antes”, afirmou. Em sua visão, o preço médio em 2023 tende a ser menor do que o deste ano. (AE).

FITCH/CARVALHO: EMPRESAS DE COMMODITIES DEVEM SENTIR UMA QUEDA DE DEMANDA: A demanda por commodities deve cair nos próximos anos, diante da desaceleração (ou mesmo recessão) das economias globais. Isso deve afetar tanto os resultados das empresas exportadoras brasileiras quanto da balança comercial do País, na visão da Fitch Ratings. “As empresas de commodities devem sentir uma queda de demanda. Queda de demanda leva a uma queda de preços de commodities.

Isso vai ser um desafio para as empresas exportadoras e para o próprio Brasil”, afirmou o diretor de ratings corporativos da Fitch, Ricardo Carvalho, em evento promovido pela agência em São Paulo. De acordo com ele, porém, as grandes empresas exportadoras brasileiras não despertam preocupações de risco de crédito. Carvalho pontuou que essas companhias aproveitaram o ciclo de alta de preços dos materiais que produzem para fortalecer suas métricas de crédito. (AE).

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Mercado segue se movimentando lentamente, nada de negócios

Mercado segue muito parado, maioria dos negócios que são feitos, são realizados com intuito de liberar espaços e mitigar quebras e são feitos na modalidade PAF (preço a fixar) com tradings e fábricas. Ademais, preços se mantiveram mistos hoje novamente. As fábricas voltaram a disputar lotes com firmeza. Dado o panorama observado no mercado vamos aos preços: No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 187,00 para meados de outubro, marcando alta de R$ 2,00/saca. No interior, no geral não ocorreram grandes mudanças, apenas Santa Rosa reagiu de forma negativa ao mercado de hoje, perdeu R$ 2,50/saca e foi a R$ 180,00. Quanto as demais regiões, todas marcaram manutenção, com Ijuí a R$ 181,00, Cruz Alta a R$ 182,00 e Passo Fundo a R$ 182,00.

SANTA CATARINA: Preços passam por queda expressiva, nada de negócios

Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca queda bastante expressiva de R$ 5,50/saca e vai a R$ 185,00 para 31/09, a situação da região portuária do Estado de Santa Catarina se deteriora bastante, não se vê volumes expressivos de negócios por todo o mês e a alta oferta não dá espaço para valorizações, pelo contrário, manter os preços das semanas passadas se mostra cada vez mais difícil. Ademais, nada foi efetuado em negócios, o produtor segue retraído.

PARANÁ: Dia ausente de variações

Paraná segue na mesma situação observada por todo o mês, as vendas estão mínimas: há preocupação crescente com a situação climática, a plantação tem continuidade e a oferta exterior aumenta. Além disso, em Chicago a soja esta muito volátil, testando sempre os dois lados das projeções, altas e baixas, diante de variações causadas tanto por fundamentos, quanto por especulação. No fechamento do complexo de soja o grão a +0,21%, farelo -0,92%, óleo a -0,14%. O dólar, por sua vez, caiu ao variar -0,50% e ir a R$ 5,3465, como esperado dadas a expressiva e rápida valorização do começo da
semana.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram queda de R$ 4,00/saca, com isso os preços foram a R$ 188,00 para 28/10, R$ 189,00 para 30/11 e R$ 190,00 para 15/12.

PREÇOS NO INTERIOR: apenas Ponta Grossa se moveu de forma a acompanhar o porto e se desvalorizar também em R$ 4,00/saca, oque levou seu preço a R$ 184,00. As demais regiões de Cascavel, Maringá e Pato Branco não se moveram, permanecendo respectivamente a R$ 166,00, R$ 166,00 e R$ 165,00.

MATO GROSSO DO SUL: dia de perdas gerais, nada de negócios

MS finalmente reage com força a falta de confiança geral da soja brasileira e seus preços decaem expressivamente. Anteriormente havia como controlar os preços em base de regular a oferta, mas agora, que existe oferta à vontade, essa estratégia não funcionará mais. As quedas de ontem foram também gerais marcando perdas de R$ 1,00/saca, as
de hoje foram de R$ 3,00/saca também para todas as regiões. Outro aspecto que deve ser levado em conta é que o foco da região está absolutamente no milho. Com isto, todas as posições perderam exatamente R$ 3,00/saca, com isso Dourados e Campo Grande foram a R$ 172,00. Maracaju se a R$ 171,00. Sidrolândia decaiu a R$ 170,00. Chapadão do Sul, por fim, ficou a R$ 169,00.

MATO GROSSO: Dia de preços divididos

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado foi marcado por altas e baixas, demostrando um mercado bastante dividido. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 163,00 alta de R$ 0,70/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 159,90, alta de R$ 01,20/saca. Nova Mutum a R$ 161,30, baixa de R$ 1,20/saca. Primavera do Leste a R$ 162,00, baixa de R$ 2,10/saca. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 165,70, alta de R$ 0,70/saca. Sorriso, por fim, a R$ 158,00, marcando baixa de R$ 4,30/saca.

MATOPIBA: Poucos movimentos, altas no Maranhão e em Tocantins

Região de Balsas no Maranhão traz novas cotações marcando alta de R$ 2,50/saca, o que levou o preço a R$ 166,5. O Porto Franco-MA permaneceu na mesma posição de ontem a R$ 167,00. Porto Nacional-TO, por sua vez teve seu preço aumentado em R$ 3,10/saca e se elevou a R$ 168,00. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, também sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 169,00 ao cair bem em R$ 2,00/saca e com maio de 2023 a R$ 156,00, marcando alta de R$ 2,00/saca.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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