FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em queda de 0,82% ou $ 11,75 cents/bushel a $ 1371,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,78%, ou $ 11,0 cents/bushel a $ 1390,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em queda de 0,20% ou $ 0,8/ton curta a $ 402,25 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em queda de 0,20% ou $ 0,14 libra-peso a $ 68,49.

CAUSAS DA QUEDA: O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O mercado também passou por correção após ter acumulado ganho de 1,37% nas duas sessões anteriores. O avanço da colheita nos EUA também pesou sobre os contratos. Embora esteja contribuindo para o progresso dos trabalhos, o clima seco no Meio-Oeste também está atrapalhando o tráfego de barcaças comerciais no rio Mississippi. Segundo relatos na mídia, o baixo nível da água provocou a interrupção dos embarques de grãos, fertilizantes e outras commodities.

EXPORTAÇÕES EUA: As vendas de exportação de soja da semana encerrada em 29/09 devem ser confirmadas entre 500 mil MT e 1,2 MMT de acordo com as respostas da pesquisa. Os dados mensais do Censo apresentaram exportações de soja listadas em 121,9 mbu em agosto. Isso aumentou 43% em relação a julho e foi 253% acima de agosto de 21. A safra 21/22 terminou com 2,162 bbu de embarques de soja – ante 2,145 bbu previstos e 2,266 bilhões no ano passado. Para o farelo de soja, os dados mensais tiveram 828 mil toneladas embarcadas em agosto. As remessas de BO foram de 25,9 mil MT.

SOJA CHINA RENDIMENTO RECORDE: A província mais ao nordeste, Heilongjiang, na China, registrou um rendimento recorde de soja em ~ 66,12 bpa. A província fornece cerca de 40% da produção doméstica de soja da China.

EUA ELEVA CONSUMO DE ÓLEO DE SOJA PARA BIODIESEL: O consumo de óleo de soja nos Estados Unidos voltado à produção de biocombustíveis aumentou 19% no primeiro semestre de 2022 na comparação com igual período de 2021, chegando a 2,243 bilhões de metros cúbicos, informou nesta tarde o analista de inteligência de mercado de uma consultoria privada. Nos seis primeiros meses de 2021, a produção de biocombustíveis havia demandado 1,882 bilhão de metros cúbicos de óleo de soja.

A consultoria apresentou dados também sobre a capacidade de produção de biodiesel e o chamado diesel verde (HVO) nos Estados Unidos, que aumentou no último ano puxada pelo HVO. Em junho de 2022, a capacidade produtiva anual de biodiesel dos EUA era da ordem de 8 milhões de metros cúbicos, inferior aos cerca de 9 milhões de metros cúbicos de julho de 2021. Contudo, somada a capacidade de produção de diesel renovável, a total alcançou em junho aproximadamente 16 milhões de metros cúbicos, ante cerca de 13 milhões de metros cúbicos um ano antes. (AE).

PREJUÍZO DAS FÁBRICAS BRASILEIRAS: Em nossa tabela 6 abaixo, pode-se verificar o prejuízo que as indústrias esmagadoras do Brasil estão tendo com o óleo de soja.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Preços sobem em virtude dos prêmios

MERCADO: Outro dia de anulações e mercado lateralizado, hoje em virtude das forças opositoras de Chicago, ainda em queda por conta da expressiva oferta de soja e pelo outro lado, prêmios sobem em virtude de maior demanda e do câmbio, que se valorizou mais um pouco.

No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 182,50 para meados de outubro, marcando alta de R$ 1,00/saca. No interior todas as posições respeitaram o porto e
subiram também em R$ 1,00/saca. Com isso Ijuí foi a R$ 175,00, Cruz Alta a R$ 176,50, Passo Fundo a R$ 176,50 e Santa Rosa, por fim a R$ 174,00.

SANTA CATARINA: Preços parados, nada de negócios

Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina passa por um dia de completa apatia, os valores continuam muito abaixo dos demandados pelo vendedor para que negócios comecem a ocorrer, com isso o mercado segue absolutamente latera. Ademais, Nova
valorização cambial é observada, o que corta a tendência negativa de Chicago.

PARANÁ: Dia de valorizações gerais, nada de negócios

MERCADO: Se antes do primeiro turno das eleições os negócios estavam sendo mantidos apenas na necessidade de primeira ordem; agora, após o real subir e causar estas quedas nos preços, a situação é ainda pior, nada em negócios tem saído, com o vendedor aguardando melhores preços. Após a euforia causada pelos primeiros resultados o mercado volta a se normalizar e o dólar se valoriza novamente, empurrando os preços para cima, mas sem entusiasmar os vendedores. O complexo de soja fechou com a soja grão a -0,85%, farelo -0,20%, óleo a -0,20%. O dólar, por sua vez, subiu de forma muito ao variar +0,31% e ir a R$ 5,1840.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram alta de R$ 2,00/saca, com isso os preços foram a R$ 180,00 para 28/10, R$ 181,00 para 30/11 e R$ 182,00 para 15/12.

PREÇOS NO INTERIOR: todas as posições acompanharam o porto e evoluiram também em R$ 2,00/saca. Assim, Cascavel e Maringá foram a R$ 161,00, Ponta grossa foi a R$ 176,00 e Pato Branco foi a R$ 160,00.

MATO GROSSO DO SUL: Estado deverá plantar 3,8 Mha e produzir 12,3 MT, com 53 sc/ha

A estimativa da Aprosoja/MS e Sistema Famasul para a safra de soja 2022/23 aponta cultivo em área de 3,8 milhões de hectares, incremento de apenas 2,5% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 53 sacas por hectare e a produção deve atingir 12,3 milhões de toneladas. Conforme o boletim, o aumento de 26% nos custos de produção ocasionou a redução na expectativa de incremento de área, que tem média de crescimento de 7% a cada safra.

A região sul do Estado apresenta 3,3% da área plantada, o centro e o norte tem semeadura de 2,2% e 1,4% da área, respectivamente; o que corresponde a um total de 103 mil hectares, até o momento, de acordo com o Projeto SigaMS. Em relação à safra anterior, a operação está 0,20 ponto porcentual mais avançada, com crescimento de 1,5 ponto porcentual nos últimos sete dias.

MATO GROSSO: Dia dividido entre altas e baixas

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado foi marcado por divisão, com algumas regiões subindo, outras caindo e ainda, regiões sem movimentos. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 149,10 permanecendo nos preços anteriores. Lucas do Rio Verde a R$ 150,80, marcando alta de R$ 5,00 e recuperando metade das perdas anteriores. Nova Mutum a R$ 153,00, após ganho de R$ 0,50/saca. Primavera do Leste a R$ 155,50, ganhando inexpressivos R$ 0,20/saca. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 157,50 ao se valorizar em R$ 2,70/saca. Sorriso, por fim, a R$ 148,50 perdendo R$ 3,50/saca.

MATOPIBA: Dia de mercado positivo, preços sobem até 5%

Região de Balsas no Maranhão traz cotações com ganho de R$ 8,00/saca, com isso, o preço foi a R$ 163,00. O Porto Franco-MA marcou ganho de R$ 3,00/saca, com isso o preço foi a R$ 160,50. Porto Nacional-TO, por sua vez teve seu preço mantido a R$ 158,00. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 163,00 marcando ganho de R$ 3,00/saca e com maio de 2023 a R$ 149,00, marcando perda de R$ 7,00/saca.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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