FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para novembro22 fechou em queda de 0,04% ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1381,50. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,04%, ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1409,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em forte queda de 1,56% ou $ 6,5/ton curta a $ 409,1 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 1,69% ou $ 1,65 libra-peso a $ 73,47.

CAUSAS DA QUEDA: Mercado fechou praticamente estável, após iniciar a trajetória ascendente. Expectativas de bom desempenho da demanda e enfraquecimento do dólar mais uma vez sustentaram os preços. A colheita na América do Norte estaria em sua fase final, com obras já cobrindo mais de 80% da superfície. As chuvas na América do Sul favorecem uma perspectiva produtiva para o período de plantio no Brasil e na Argentina.

IMPORTAÇÕES DA EUROPA: A Comissão Européia informou que 3,5 MMT de soja foram trazidos para a UE para a temporada de 22/23 até 23/10. Isso está abaixo dos 3,92 MMT importados durante os mesmos 3 meses do ano passado. A UE também importou 4,94 MMT de farelo de soja, abaixo dos 5,17 MMT. As importações de óleo de girassol, óleo de palma e colza estão acima do ritmo do ano passado.

BANCO MUNDIAL: DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL INTENSIFICA CRISES GLOBAIS DE ENERGIA E ALIMENTOS: O Banco Mundial destaca o fato de que a desvalorização nas moedas da maioria dos países em desenvolvimento leva os preços de alimentos e combustíveis para cima, o que poderia provocar crises nessas duas frentes já enfrentadas por muitos deles. A análise está no mais recente relatório Perspectiva do Mercado de Commodities da entidade.

Em termos de dólares, os preços da maioria das commodities caíram de seus picos recentes, em meio a temores de uma recessão global, nota o documento. Desde a invasão da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, até o fim do mês passado, o preço do Brent em dólares recuou quase 6%. Ainda assim, graças a desvalorizações cambiais, quase 60% dos emergentes que importam o óleo viram um aumento nos preços domésticos do produto nesse intervalo. Quase 90% dessas economias também viram um crescimento maior nos preços do trigo, em moeda local, na comparação com o avanço visto em dólares.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Altas de até R$ 2,50/saca, poucos negócios efetuados

Mais um dia muito lento, com produtor não fixando praticamente nada de soja no RS. Chicago se comportou predominantemente no lado negativo, virando no fim, mas o dólar compensou em boa parte as perdas. Indústrias vieram mais agressivas às compras hoje. Mercado bateu R$ 191,00 porto para pagamento em 16/11, mas negócios seguem muito difíceis. No porto o melhor momento trouxe preços de R$ 191,00 para meados de outubro, marcando alta de R$ 1,00/saca.

No interior as movimentações foram consideravelmente variadas, Ijuí marcou alta de R$ 1,00/saca e foi a R$ 185,00. Cruz Alta marcou alta ao subir em R$ 0,50/saca e foi a R$ 185,00. Passo Fundo por sua vez se valorizou também em R$ 1,00/saca e foi a R$ 185,00. Santa Rosa por fim, subiu relativamente mais do que as demais posições ao marcar positividade de R$ 2,00/saca e ir a R$ 185,00, se igualando com as demais posições do interior.

SANTA CATARINA: Preços em manutenção, nada de negócios

Outro dia totalmente parado em SC, algo que tem sido bastante comum neste período. Os preços ainda não alcançaram as ideias do produtor que deseja valores acima de R$ 190,00 e nada em volumes tem sido negociado, mesmo as indicações no porto de São Francisco do Sul foram ausentes no dia de hoje. Preço em SFS no momento: R$ 188,00.

PARANÁ: Dia de poucos movimentos, nada de negócios

MERCADO: Paraná passa por dia de menor relevância com pouquíssima diferença nos preços, com a maior parte do pregão ficou no negativo, mas, no final da tarde pequenas recuperações foram vistas. O clima no PR segue bastante úmido, mas deve melhorar até o fim do mês onde será acelerado o processo de plantio de soja. O complexo de soja fechou com a soja grão a +0,77%, farelo +1,44%, óleo a +0,43%. O dólar, por sua vez, subiu ao variar +0,26% e ir a R$ 5,3168.

PREÇOS NO PORTO FUTUROS: os preços de todos os contratos marcaram alta de R$ 1,00/saca, com isso, os valores foram a R$ 190,00 para 14/11, R$ 191,00 para 10/12 e R$ 192,00 para 25/01.

PREÇOS NO INTERIOR: o dia trouxe mais apatia para as posições interioranas, apenas Ponta Grossa evoluiu, subindo R$ 1,00/saca de forma a acompanhar o porto. Nas demais posições o dia foi de preços iguais aos de ontem. Com isso, Cascavel e Maringá continuam a R$ 169,00 e Pato Branco a R$ 168,00.

MATO GROSSO DO SUL: Dia ausente de movimentos nos preços, negócios saindo

Mercado sul-mato-grossense parece se mover com alguma intensidade nesse período, ao menos uma intensidade maior do que a vista nas demais regiões no sul do país. Embora os movimentos de preços estejam sendo bastante lentos, ao menos 5.000 toneladas de soja têm saído todos os dias, geralmente mais, isso entra em direta relação com a progressão do plantio de soja que também está boa, já tendo atingido 50% da área total. Vamos aos valores de soja: Dourados permanece a R$ 179,00. Campo Grande a R$ 178,00. Maracaju a R$ 178,00. Sidrolândia a R$ 177,00. Chapadão do Sul, por fim, ficou a R$ 174,00.

MATO GROSSO: Movimentos amenos, com exceção de Primavera do Leste que subiu R$ 12,50/saca

Os últimos dados trazidos para este Estado com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado. Esse mercado marcou poucos movimentos de forma geral, com uma única região passando por mudança expressiva. Vamos aos preços: Campo Verde a R$ 165,00 marcando baixa de R$ 3,00/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 160,30, sem movimentos. Nova Mutum a R$ 164,00, marcando manutenção. Primavera do Leste a R$ 168,50, marcando alta de R$ 12,50/saca. Rondonópolis, por sua vez, a R$ 170,50 ao marcar alta de R$ 2,50/saca. Sorriso, por fim, a R$ 163,00 ao marcar também manutenção.

MATOPIBA: Dia de poucos movimentos, Porto Franco sobe em R$ 1,50/saca

Região de Balsas no Maranhão traz cotações com mercado em manutenção, com isso, o preço permaneceu a R$ 163,00. O Porto Franco-MA marcou alta de pouca expressão após permanecer diversos dias apenas em quedas e foi a R$ 164,00. Porto Nacional-TO, por sua vez, se manteve nos níveis anteriores a R$ 167,90. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, sem se movimentar. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 170,00 também sem marcar novos movimentos e com maio de 2023 a R$ 152,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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