RIO GRANDE DO SUL: Apesar das altas de Chicago e do dólar, o dia foi calmo
Esta quarta-feira trabalhou a níveis mínimos: a alta volatilidade que atingiu tanto o dólar (que só subiu no final da sessão), quanto Chicago ainda não deram aos vendedores a segurança necessária. Preços para entrega em outubro e recebimento em abril/maio a R$ 183,30 em um melhor momento, baixa de R$ 0,70/saca em relação ao dia anterior.
Nos preços de pedra houve variação negativa também, com os preços CIF Panambi permanecendo a R$ 158,00. Os preços de lote, por sua vez, podem ser vistos na tabela ao lado, nota-se que ocorreu uma queda generalizada na base do R$ 1,00/saca para cada região. Ademais, o escoamento do RS já se aproxima dos 70% da safra de 2020, não havendo pressa para vendas. Hoje não mais de 6.000 toneladas foram negociadas.
SANTA CATARINA: Dia abre em novas baixas, negócios parados
O mercado segue para outra quarta-feira extremamente calma em Santa Catarina, negócios param totalmente de novo. Os valores também marcaram queda em relação as últimas cotações, com soja indo a R$ 174,50 spot (-R$ 1,00) e a R$ 172,50 (-R$ 0,50) para pagamento dia 11/04. Com essa perda de preços e o Estado já estando com volumes reduzidos, o mercado fica de lado.
PARANÁ: Preços são mantidos, dia muito parado
No Paraná as vendas saem com dificuldade, Chicago passou por um dia de alta volatilidade. O produtor, já muito defensivo acaba ficando fora do mercado. Os preços de lotes, por sua vez, contaram com quedas gerais de R$1,00/saca, com o porto a R$ 174,00 para pagamento no começo de novembro, mas nada de negócios.
- Futuros Paranaguá 2021: Setembro/outubro com pagamento no dia 15 de outubro a R$ 170,70, queda de R$ 0,10/saca em relação à semana passada.
- Futuros Paranaguá 2022: Até 30 de fevereiro com pagamento no dia 30 de março a R$ 155,70, alta de R$ 0,10/saca. Março com pagamento no dia 30 de abril a R$ 155,60, baixa de R$ 0,10/saca.
MATO GROSSO DO SUL: Preços são mantidos, mas demanda diminui
Nesta quarta-feira os níveis foram mantidos, mesmo com a volatilidade do dólar e de Chicago: a ponta compradora se fez menos presente hoje do que nos dias anteriores. O dólar, que costuma ser o principal encarregado da mudança dos valores na região nesse momento, contou com um posicionamento positivo, mas a falta de interesse na região foi suficiente para que não houvessem diferenças nos valores, o mercado permaneceu de lado, nenhum volume em especial foi negociado.
MINAS GERAIS: Preços continuam longe do que o agricultor quer e ofertas não aparecem
O agricultor mineiro parece ter se fixado no valor de R$ 170,00/saca para negociar o que resta dos 5% que ainda tem no silo, seja lá o que lucro obtenha com isto. Parece mais importante o valor do preço do que o lucro. Já demonstramos aqui que ele está perdendo dinheiro esperando para vender. Teria obtido os tão sonhados R$ 171,00/saca se tivesse vendido a R$ 165,00 e aplicado o dinheiro.
Já os movimentos do mercado ora se aproximam, ora se afastam de R$ 160,00, cerca de 10 reais abaixo do que os vendedores querem e nada é negociado.
Fonte: T&F Agroeconômica