RIO GRANDE DO SUL: Preços voltam a evoluir e marcam mais 0,54%, negócios escassos
Chegamos à sexta-feira, preparação para o fim de semana onde tudo é ainda mais lento, com menores volumes incluindo nos negócios futuros. A semana na totalidade foi marcada por uma escassez extrema de negócios advinda especialmente da falta de disposição de vendedor que busca realizar perdas para então estabelecer preço. No mercado de futuros o claro impacto da seca impossibilita a saída de negócios, pois não há segurança de estoque. Os preços de pedra, mantiveram-se cravados em R$ 172,00, finalizando a semana com alta de 8,18% nos últimos 7 dias. Apenas 2.000 toneladas de soja foram negociadas hoje.
SANTA CATARINA: Preços sobem de forma mínima, nada de vendas
Santa Catarina segue em situação difícil sem mudanças no panorama climático da região. A situação é análoga ao resto do sul do país, com muita insegurança por conta da estiagem e nenhuma oferta pelo lado do vendedor. A semana foi marcada por pequenas altas que alinharam SC com outras regiões do sul e nenhum volume que tenha sido discutida a venda. O foco agora está no campo, onde são efetuados estudos para se saber o potencial de perdas e realizar um orçamento estadual de investimento financeiro que deverá gerar aparatos superiores para captação de água, ajudando na subsistência das culturas da região e consequentemente na do produtor que se vê em má situação. Ademais, o mercado catarinense retorna lentamente das férias e assim como as demais regiões tem sua valorização segurada, não apenas por uma limitação a respeito das certezas de perdas, como também as perdas de valor da soja e seus subprodutos na bolsa de Chicago.
PARANÁ: Paraná se valoriza mais 0,6% para o interior, sem mudanças no panorama
NÃO CHOVEU ONDE PRECISAVA: O Paraná se vê em situação de extrema preocupação, sendo um dos mais afetados pela estiagem, em especial no oeste do Estado. Como dito no relatório anterior, algumas regiões receberam chuvas na quinta-feira, mas as que mais precisavam seguem em estado de seca. Para muitas dessas regiões o plantio 2021/2022 não há de ser continuado até que o clima melhore, de forma que não sejam aprofundadas ainda mais as perdas.
O MERCADO: Ademais, comércio passa a se voltar para dentro, para as fábricas, que começam a controlar a demanda, embora não totalmente, pois algumas delas seguem abastecidos até março. Ainda assim, o aumento da demanda está sendo o principal encarregado das melhoras de preços no interior, que se mostrava bastante desligado do porto em relação aos preços. Com a alta de 1,65% da soja em Chicago, puxado pelo farelo, suplantando a queda de 0,85% do dólar, os preços subiram cerca de R$1,00/saca ou 0,60%, como mostra nossa tabela ao lado.
MATO GROSSO DO SUL: Sem mudanças nos preços, alguns negócios efetuados
A SAFRA: A região de MS segue nas mesmas condições das demais regiões: a área plantada estimada para soja safra 2021/2022 de Mato Grosso do Sul é de 3,776 milhões de hectares, com aumento de 7% quando comparada com a área da safra 2020/2021, que foi 3,529 milhões de hectares. A produtividade é de 56,38 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 12,773 milhões de toneladas.
O MERCADO: Ademais, no momento a demanda segue se reforçando, mas está totalmente voltada para a exportação. Como Chicago trouxe nessa sexta novas altas para a soja, negócios pontuais de primeira necessidade foram efetuados, mas os preços não evoluíram.
Outro aspecto que pesa é a baixa do dólar, que retornou em 0,85% marcando baixa considerável em relação aos melhores momentos no intraday, que estava até 2,00% acima. Ademais, o produtor segue focado no campo aguardando estudos de perdas com a ajuda de órgão públicos e privados e buscando, assim como em SC, a possibilidade de ajuda financeira do governo do Estado. A situação é de preocupação generalizada.
CENTRO-OESTE: Preços fecharam a semana estáveis
No Mato Grosso, os preços de atacado recuaram para R$ 161,00 em Campo Verde; em Canarana fecharam a R$ 150,00; Itiquira avançaram para R$ 170,20; Lucas do Rio Verde, permaneceram em R$ 155,30; em Nova Mutum recuaram para R$ 162,50, em Primavera do Leste avançaram para R$ 168,20; em Querência fecharam a R$ 151,00; em Rondonópolis avançaram para R$ 172,20; Sinop recuou para R$ 158,70, Sorriso recuou para 158,20 e Tangará da Serra fechou a R$ 154,00.
Em Goiás o preço fechou em R$ R$ 164,50 em Anápolis; R$ 163,00 em Formosa, R$ 164,00 em Jataí e R$ 165,00 em Rio Verde.
MATOPIBA: Preços estáveis
No Maranhão, permaneceu em R$ 164,30 em Balsas e R$ 164,50 em Porto Franco. No Tocantins, R$ R$ 160,70 em Porto Nacional. No Piauí, R$ 164,00 em Uruçuí. Na Bahia, o preço subiu para R$ 171,00 no disponível em Barreiras e R$ 171,00 em LAM para o disponível e R$ 172,00 para maio
Fonte: T&F Agroeconômica