FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para agosto22 fechou em alta de 1,39% ou $ 20,25 cents/bushel a $ 1474,50. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,59%, ou $ 8,50 cents/bushel a $ 1402,0. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em alta de 1,12% ou $ 4,9/ton curta a $ 440,8 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em nova queda de 0,72% ou $ 0,49 libra-peso a $ 67,35.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE: As compras de oportunidade permitiram uma recuperação parcial, após as fortes quedas das últimas 2 sessões (5% ou US$ 29). Mercado condicionado por cenário climático favorável ao desenvolvimento das lavouras nos EUA e receio de menor demanda, principalmente da China.
ESTIMATIVAS EXPORTAÇÕES EUA: Estima-se que o relatório semanal de Vendas de Exportação previsto para ser divulgado na quinta-feira mostre reduções de safra velha de 100.000 T para vendas de 300.000 T na semana que termina em 11 de agosto.
PRODUTIVIDADE AMERICANA: A previsão atualizada do rendimento da soja Barchart é de 51,4 bpa (3.456,7 kg/hectare), um ligeiro aumento em relação ao número anterior do início de agosto.
ÁREA PLANTADA EUA: Os dados da FSA mostrando os hectares plantados iniciais e os números de plantas evitadas serão divulgados na tarde da próxima segunda-feira, após um atraso em relação ao cronograma original do dia 12.
RIO GRANDE DO SUL: Mercado sobe R$ 2-3/saca, mas não atinge os níveis que o agricultor quer
MERCADO de soja passa por um dia todo de positividades, tanto da parte do dólar quanto de Chicago. Isso, no entanto, não gerou reflexos muito expressivos da parte do mercado regional de RS, onde o produtor permaneceu completamente desinteressado e apenas os volumes de todo dia foram negociados, aproximadamente 2.000 toneladas, apenas.
PREÇOS DE PEDRA: a R$ 168,00 marcando nova queda de R$ 2,00/saca.
PREÇOS NO PORTO: Rio Grande passa por um dia de altas indo ao valor de R$ 190,50 após subir em R$ 3,00/saca.
PREÇOS NO INTERIOR: todas as posições marcam boas altas, o que levou Ijuí a R$ 184,00 após subir R$ 2,00/saca. Cruz Alta a R$ 185,50 após se valorizar em R$ 2,00/saca. Passo Fundo a R$ 185,50 ao se valorizar em R$ 3,00/saca. Santa Rosa, por fim a R$ 184,00 ao se valorizar de forma menos expressiva em R$ 1,50/saca.
SANTA CATARINA: Mercado sobe R$ 4/saca e, 4.000 toneladas são negociadas
Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca excelente alta de valores ao alcançar R$ 190,00 após valorização de R$ 4,00/saca. Até o momento, o porto catarinense que normalmente já lida com volumes demandados bastante reduzidos havia permanecido bem fechado, mas com a insegurança do momento, ao se deparar com as altas de hoje o produtor decidiu efetuar algumas vendas, fechando o dia com 4.000 toneladas negociadas.
PARANÁ: Dia de tímidas recuperações para soja, ainda sem negócios
MERCADO: O produtor paranaense segue extremamente defensivo e esse aspecto se reforça diante da interpretação do mercado internacional. Neste dia 17 algumas recuperações gerais foram vistas, tanto no dólar quanto em Chicago. Esta reação tem pouco embasamento técnico, mas é muito mais um processo de retorno ao ponto de equilíbrio, que o mercado percorre naturalmente após baixas muito expressivas.
É importante frisar que o terreno ainda não é positivo Os efeitos das junções desses valores, além da própria conjuntura interna da região permitiram as altas parciais observadas na tabela e que serão mostradas de forma mais específica abaixo.
PREÇOS NO PORTO FUTUROS: Após valorização os preços foram a R$ 186,00 para 05/09, R$ 187,00 para 05/10 e R$ 188,00 para 04/11, altas gerais de R$ 3,00/saca.
PREÇOS NO INTERIOR: no interior, apenas Ponta Grossa de fato está respondendo ao mercado internacional, as demais posições seguem respondendo a demanda doméstica e por conta disso não variou. Quanto a Ponta Grossa, a valorização foi igual a do porto, subindo R$ 3,00/saca e indo a R$ 183,00 para pagamento 05/09, o contrato mais distante ainda nesse ano marcou o valor de R$ 185,00 para 05/11.
MATO GROSSO DO SUL: Dia parado, sem variação nos preços ou negociações
MERCADO: Mato Grosso do Sul passa por um dia travado apesar das melhoras no contexto
macroeconômico que relaciona as commodities, isso se deve em especial a falta de relevância do grão para o Estado que segue focado no milho. Os negócios de soja têm se mostrado bastante complicados, mesmo em momentos mais positivos, mas da mesma forma que posições mais interioranas dos outros estados estudados nesse relatório, MS segue respondendo como um todo aos aspectos domésticos do mercado.
PREÇOS: Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia permanecem respectivamente a R$ 171,00, R$ 171,00, R$ 170,00 e R$ 169,00. Chapadão do Sul, por sua vez, permanece a R$ 168,00.
MATO GROSSO: Preços parados
MERCADO: Os últimos dados trazidos com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado, esse mercado foi bastante negativo em termos de bolsa,com o dólar marcando uma alta de 0,53% e Chicago subindo 01,39% expressivamente para soja grão. As demais variações de soja foram óleo a -0,72% e farelo a +1,12%. Ainda assim, o estado reagiu sem nenhuma intensidade e segue respondendo apenas a conjuntura doméstica.
PREÇOS: Campo Verde a R$ 160,50, sem mudanças. Lucas do Rio Verde a R$ 154,00. Nova Mutum a R$ 168,00. Primavera do Leste a R$ 166,00. Rondonópolis, por sua vez a R$ 169,50. Sorriso, pôr fim, a R$ 163,30.
MATOPIBA: Preços parados, exceto por LAM
Região de Balsas no Maranhão traz novas cotações com preço a R$ 164,00, permanecendo sem movimentos. O Porto Franco-MA também não se moveu e segue a R$ 165,00. Porto Nacional-TO, por sua vez, segue a R$ 146,40. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 162,00, mesmo valor do pregão anterior. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 167,55, marcando ganho de R$ 1,55/saca e com maio de 2023 indo a R$ 150,00, sem se mover.
Fonte: T&F Agroeconômica