RIO GRANDE DO SUL: Negócios seguem lentos, mercado sem respostas

Outra semana se abre com variações positivas, tanto para o dólar quanto Chicago, mas o vendedor otimista não teve interesse no mercado. Há duas semanas, algo em torno de 200.000 toneladas foi negociado, que deu fôlego aos vendedores. Depois disto, o mercado não retornou aos mesmos níveis, provocando perda de interesse.

Nessa segunda-feira os preços para entrega em outubro e recebimento em abril/maio houve evolução de R$1,50/saca, com o preço chegando a R$ 186,50 em um melhor momento. Nos preços de pedra, por sua vez, não houve variação, com os preços CIF Panambi permanecendo a R$ 159,00.

Os preços de lote, por outro lado, podem ser vistos na tabela ao lado, a forte e continua melhora do dólar nos últimos momentos, permitiram uma boa evolução nos preços, que cotaram R$3,00/saca melhor do que na última sexta-feira. O vendedor, no entanto, está buscando mais e somente 6.000 toneladas foram negociadas no dia de hoje.

SANTA CATARINA: Preços sobem novamente, negócios pontuais

O mercado segue para outra segunda-feira calma e com poucos negócios. Os valores do dia seguiram a tendência do mercado e marcaram altas consideráveis de cerca de R$ 3,00/saca para pagamento em novembro, com soja indo a R$ 175,00 spot e a R$ 179,50 para pagamento em janeiro de 2022. Isso demonstrou um aumento de força para a soja, fazendo com que os vendedores à espreita se movimentassem, o escoamento de volumes do dia esteve próximo a 1.000 toneladas.

PARANÁ: Preços sobem R$ 3,00/saca, mas não chegam onde o vendedor quer

No Paraná a situação prossegue sendo a mesma, quase nada sai em negócios embora os preços respondam com força, com Chicago subindo e dólar indo acima em outros 0,66%. O produtor, se mostra bastante defensivo, mas decide avançar um pouco em meio a insegurança, com a soja 2020 já bastante avançada, a tentativa é de polpar volumes e buscar preços melhores, mas ao menos 5.000 toneladas saíram hoje, volumes mais de manutenção. Os preços de lotes, por sua vez contaram também com boa evolução, tendo melhoras de até R$3,00/saca.

MATO GROSSO DO SUL: Preços sobem até R$ 5,00/saca, mas não chegam onde o vendedor quer

Nesta segunda-feira os níveis de preço foram mantidos, mesmo com a alta do dólar e de Chicago. Isso se deve ao fato de que o produtor se mostra satisfeito, de forma que a relação entre oferta e demanda se equilibra. O dia não contou com os movimentos que permearam a semana anterior, não havendo negócios hoje.

A soja de 2020 já passa dos 92% comercializada e a soja de 2021, por sua vez, por volta dos 30% de comercialização. O escoamento parece ter ganhado muita força à medida que nos aproximamos de outubro, mas pode ser que ocorra uma perda de expectativa até o momento ideal para novas vendas.

MINAS GERAIS: Preços continuam longe do que o agricultor quer e ofertas não aparecem

O agricultor mineiro parece ter se fixado no valor de R$ 170,00/saca para negociar o que resta dos 5% que ainda tem no silo, seja lá o que lucro obtenha com isto. Parece mais importante o valor do preço do que o lucro. Já demonstramos aqui que ele está perdendo dinheiro esperando para vender.

Teria obtido os tão sonhados R$ 171,00/saca se tivesse vendido a R$ 165,00 e aplicado o dinheiro. Já os movimentos do mercado ora se aproximam, ora se afastam de R$ 160,00, cerca de 10 reais abaixo do que os vendedores querem e nada é negociado.



Fonte: T&F Agroeconômica

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