FECHAMENTOS DO DIA 09/03: O contrato de soja para março23 fechou em baixa de -0,44% ou $ -6,75 cents/bushel a $ 1520,00 A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em baixa de -0,46%, ou $ -7,00 cents/bushel a $ 1517,75. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,84% ou $ -1,75 cents/bushel a $ 135,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 0,10% ou $ 0,50/ton curta $ 498,9 e o contrato de óleo de soja para março fechou, em baixa de -3,28% ou $ -1,92/libra-peso a $ 56,57.

CAUSAS DA LEVE QUEDA: A Conab cortou ligeiramente as estimativas de safra para o Brasil. Enquanto isso, BCR e BCBA reduziram a previsão para a safra argentina para 27 MT e 29 MT, respectivamente. O USDA estava anunciando as vendas diárias, fornecendo suporte do lado da demanda.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA

EUA-EPORTAÇOES DO DIA: O USDA informou uma venda de exportação privada para 184k MT de soja de safra antiga esta manhã. O relatório semanal do FAS teve 23.234 toneladas de cancelamentos líquidos de soja na semana encerrada em 02/03. As encomendas de novas safras foram relatadas em 172.300 MT para a semana. Isso deixou as encomendas de novas safras em 1,48 MMT em comparação com as vendas futuras de 3.099 MMT do ano passado em 02/03.

EUA-EXPORTAÇÃO PRODTOS: Para os produtos, o USDA informou 319k MT de farelo de soja vendido para entrega em 22/23 e 110k para 23/24. As reservas de óleo de soja foram de 7.312 MT na semana, uma alta de 3 semanas. Os embarques acumulados de óleo de soja foram de apenas 32.046 toneladas em 02/03 – um atraso de 92% em relação ao ritmo do ano passado.

SAFRA MUNDIAL: O WAOB viu uma safra de soja mundial mais leve de 7,86 MMT, principalmente devido a um corte de 7 MMT da Argentina. O palpite da média comercial era ver uma produção de 36,7 MMT na Argentina; O USDA relatou 33 MMT. Eles apenas reduziram as exportações da Argentina em 800k MT em relação ao mês passado.

As exportações de farelo de soja da Argentina também foram cortadas em 1,3 MMT. Os estoques globais de soja caíram 2 MMT em comparação com fevereiro, agora em 100 MMT e combinando com as ideias comerciais pré-relatório.

BRASIL SOJA: A CONAB do Brasil reduziu sua perspectiva de produção de soja em 1,4 MMT para 151,42 MMT em sua atualização mensal.

SAFRA ARGENTINA: A BCR reduziu sua previsão para a produção de soja da Argentina novamente, de 34,5 MMT para 27 milhões de toneladas métricas. GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Porto marca leve recuperação de R$ 0,50/saca, poucos movimentos

CONTEXTO DO DIA: Novas informações a respeito da produtividade de Rio Grande do Sul são liberadas e os dados são preocupantes em relação ao potencial da safra, mas nem tanto se comparados a safra anterior. Segundo a Emater- RS houve uma redução de 31,10% no potencial esperado da safra, o que em prazos um pouco mais longos pode gerar uma alta de preços, o que indica a posição recuada do mercado na região. NO PORTO: a indicação de preço para pagamento em março é de R$ 173,50 sobre rodas no melhor momento. Isso representa alta de R$ 0,50/saca. NO INTERIOR: nas cidades de Cruz Alta e Ijuí os preços foram de R$ 166,00 e R$ 165,00 respectivamente, marcando baixa de R$ 2,00/saca. Em Santa Rosa assim como em São Luiz os preços seguem imóveis a R$ 170,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço se manteve a R$ 166,00.

RELATÓRIO EMATER – RS: levantamento aponta os efeitos desiguais da estiagem nas regiões do Estado. Tanto a perda na produtividade quanto a redução de área são decorrentes da insuficiência de precipitações durante os meses de verão. Houve danos graves a lavouras estabelecidas e casos de impossibilidade de implantação de parte projetada, pois os solos apresentavam teores de umidade muito abaixo do necessário para o estabelecimento da cultura. Apesar disso, no geral a lavoura avança e a maior parte do potencial está em enchimento de grãos, com 60% do potencial. As demais fases são Floração (23%), Geminação (6%) e maturação (11%).

SANTA CATARINA: Queda de R$ 0,50/saca no porto, poucos negócios

CONTEXTO DO DIA: Preços continuam marcando quedas consecutivas enquanto pressionados pela oferta crescente. Neste período de preços mais baixos, poucos negócios são efetuados mais ao sul, hoje aproximadamente 1200 toneladas foram negociadas. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 169,50 para março com entrega ainda em março. CONAB: as lavouras se encontram, em sua maioria, na fase reprodutiva. As condições climáticas, com poucas chuvas e de baixas temperaturas, que se prolongaram até outubro, e a estiagem em novembro, resultaram em atraso na semeadura nas regiões de maior altitude. Contudo, as condições das lavouras encontradas demonstram que teremos safra cheia.

PARANÁ: Preços parados, negócios sem mudanças

CONTEXTO DO DIA: dia de preços parados com a falta de influência do mercado externo em relação a estrutura interna. Apesar disso, aparentemente a necessidade apertou um pouco mais e alguns poucos volumes estão sendo escoados para manutenção das propriedades. NO PORTO: cif Paranaguá a R$ 166,00 com pagamento em 30/03 e entrega em fevereiro. NO INTERIOR: o mercado de soja spot registrou manutenção em Ponta Grossa, o que manteve seu preço a R$ 166,00. Nas demais posições de Cascavel, Maringá e Pato Branco, ocorreu manutenção. Os preços foram respectivamente de R$ 153,00, R$ 153,00 e R$ 153,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 155,00, também marcando manutenção.

SAFRA 2023: há uma indicação de preço nominal de R$ 166,00 posto Ponta Grossa para entrega em março/abril e pagamento em maio de 2023, mostrando o mesmo valor visto ontem. Enquanto no porto, a indicação é de R$ 168,00 posto Paranaguá para entrega em fevereiro/março e pagamento em abril de 2023, mostrando manutenção.

AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja marcou pouca variação, com o grão de soja passando por baixa de -0,44%, o farelo subindo em 0,1% e o óleo em baixa de -3,28%. Já o dólar se valoriza de forma irrelevante em 0,02%, sendo cotado a R$ 5,1413 ao fim do pregão. CONAB: a maior parte das lavouras está em boas condições, apesar do excesso de umidade no solo, que provocou erosão, das baixas luminosidade e temperatura, que prejudicaram o desenvolvimento de uma parcela desta cultura.

MATO GROSSO DO SUL: Dia ausente de variações, negócios parados

CONTEXTO DO DIA: Mato Grosso do Sul vê mercado parado após boas recuperações de preços durante toda a semana. Após as vendas expressivas efetuadas nos últimos dois dias o mercado se mostra de ressaca e não efetuou mais volumes. PREÇOS DE HOJE: completa ausência de variações – em Dourados, os preços foram cotados a R$ 154,00, em Maracaju a R$ 153,00, em Sidrolândia a R$ 152,00, em Campo Grande a R$ 154,00 e em Chapadão do Sul a R$ 151,00. CONAB: o elevado volume pluviométrico acumulado impactou as operações de colheita. Por outro lado, os talhões mais tardios, que estão em enchimento de grãos, tiveram boa umidade disponível no solo. Há risco de perda na qualidade dos grãos, uma vez que mais de 50% das lavouras se encontram em maturação e apenas 24% haviam sido colhidas, até o final de fevereiro.

MATO GROSSO: Preços totalmente parados, assim como os negócios

CONTEXTO DO DIA: Com dia de baixíssima expressão de Chicago e baixa expressiva por parte do dólar os preços congelaram. Nesses níveis sem variações o produtor não teve interesse em efetuar negócios de qualquer expressão considerável e os analistas da região consideraram que houve ausência de movimento. Além disso, a colheita de soja está basicamente finalizada, mas o plantio de milho ainda não, existe muito foco no campo. PREÇOS PRATICADOS: todas as regiões marcaram manutenção. Com isso, Campo Verde a R$ 148,00. Lucas do Rio Verde a R$ 145,00. Nova Mutum a R$ 145,00. Primavera do Leste a R$ 148,00. Rondonópolis a R$ 148,00. Sorriso a R$ 148,00. CONAB: a colheita está a poucos momentos de finalizar com 84% do complexo geral, apresentando boa produtividade média qualidade de grãos dentro da tolerância e umidade levemente superior a 14%. Apesar das chuvas constantes terem provocado um atraso na colheita da oleaginosa, o clima esteve favorável ao enchimento de grãos nas últimas áreas, que serão colhidas em março.

MATOPIBA: Mercado dividido entre desvalorizações e valorizações pontuais

CONTEXTO DO DIA: pelas regiões do MATOPIBA poucas coisas mudam, o fluxo desses estados para soja é naturalmente mais baixo do que as demais regiões e nesse período de pouco volume geral negociado os preços são bastante estáticos. PREÇOS PRATICADOS: Em Balsas, Maranhão, as cotações fecharam em R$ 149,00, marcando alta de R$ 2,00/saca. No Porto Franco-MA o preço caiu em R$ 3,00/saca, indo a R$ 152,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço ficou a R$ 145,50, marcando queda de R$ 4,40/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 160,00 sem variar. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 150,00, também sem variar.

CONAB: Bahia: as lavouras estão, em sua maioria, em enchimento de grãos, maturação e colheita, nos manejos de sequeiro e irrigado apresentando boa qualidade, mas com relatos de incidência de ferrugem asiática em algumas áreas. Maranhão: em fevereiro foi finalizada a semeadura. As lavouras se encontram em boas condições, nos estágios de emergência a maturação. Na região sul, a colheita foi iniciada no presente mês e está com a operação bastante avançada. Piauí: nesta safra, a cultura foi implantada dentro da janela ideal. As condições climáticas favoráveis têm permitido as lavouras se desenvolverem em boas condições e confirmar boas produtividades. Tocantins: o bom volume de chuvas nas regiões de produção vem favorecendo as lavouras que estão em fase de enchimento de grãos, mas atrasando os trabalhos de colheita. Apesar disso a produtividade até o momento supera a esperada.

 

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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