FECHAMENTOS DO DIA 15/09: O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,49 %, ou $ -20,25 cents/bushel a $ 1340,25. A cotação de maio24 fechou em baixa de -1,42 % ou $ -19,25 cents/bushel a $ 1371,00. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -1,70 % ou $ -6,8 ton curta a $ 393,6 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em alta de 0,76 % ou $ 0,48/libra-peso a $ 63,38.
CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou o dia e a semana em baixa. A pressão da colheita que está começando nos EUA, aliada a uma super oferta do grão brasileiro e estímulos para a venda da oleaginosa argentina mantiveram o fator baixista para soja durante a semana. Uma expectativa de redução de demanda nos próximos meses da soja americana pelos chineses também pressionaram as cotações. Com isso a soja para novembro23 fechou a semana em baixa -1,67% ou $-22,75 cents/bushel. O farelo de soja acompanhou a baixa e fechou em -2,26% ou $-9,10 ton curta. O óleo de soja foi o único com desempenho positivo, com alta de 3,12% ou $ 1,92/libra-peso no período.
GIRO PELOS ESTADOS
RIO GRANDE DO SUL: Preços seguem iguais, negócios lentos
CONTEXTO DO DIA: Sem novidades no mercado local de soja. Exportadores seguem sendo mais competitivos que esmagadoras. Mas vendedor só negocia aquilo que é estritamente necessário, embora o percentual de vendas em lotes já tenha chegado a 77% no estado. Compradores seguem com suas demandas focadas no outubro, com alguns espaços ainda no setembro (mas já raros). Compradores seguem com suas demandas focadas no outubro, com alguns espaços ainda no setembro (mas já raros). NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 157,50 para final de agosto, marcando baixa de R$ 0,50/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço também caiu em R$ 0,50/saca, indo a R$ 150,30. Em Ijuí o valor foi a R$ 149,70, marcando queda de R$ 0,50/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço ficou a R$ 149,00, caindo em R$ 0,50/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 149,70, finalmente, também caindo em R$ 0,50/saca.
SANTA CATARINA: Preços e negócios parados
CONTEXTO DO DIA: Preços marcam manutenção em mais um dia sem expressão no Estado de Santa Catarina, o produtor segue sem nenhuma pressa de movimentar seus estoques, toda a semana trouxe o mesmo cenário, com algum movimento visto no começo e mais nada após o relatório WASDE. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 150,00.
PARANÁ: Dia completamente parado, negócios não se movem
CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, com preços parados em mais um dia desinteressante para o produtor. O produtor segue sem tomar uma decisão que reflita no mercado, não há expressão nenhuma do em direção a soja, que não esta mais incomodando os armazéns, o produtor segue na esperança de valorizações maiores quando a demanda chinesa pesar, seguindo efetuando apenas negócios picados a cada dia. Cerca de 30.000 toneladas negociadas essa semana. NO PORTO: cif Paranaguá marcou manutenção, permanecendo a R$ 147,00 com pagamento em 31/10 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa também marcou manutenção, ainda a R$ 139,00. Nas demais posições, sem movimentos, com Cascavel a R$ 129,00, Maringá a R$ 129,00 e Pato Branco a R$ 134,00. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 135,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações negativas, com o grão de soja passando por baixa de 1,49%, o farelo em baixa de 1,70% e o óleo em alta de 0,76%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,03%, sendo cotado a R$ 4,8712 ao fim do pregão.
MATO GROSSO DO SUL: Negócios parados, dia de incerteza no Estado
CONTEXTO DO DIA: com as quedas vistas no mercado internacional e no dólar e a falta de vontade do produtor em efetuar negócios, não se vê qualquer expressão por parte da soja, a situação segue a mesma já a 3 semanas, tornando praticamente trivial o ato de comentar. Espera-se que em breve se inicie um novo ciclo com maior demanda de soja, mas isso não ocorreu ainda. O total comercializado essa semana mal chegou a 40.000 toneladas, a comercialização está em 75%. PREÇOS DE HOJE: em Dourados os preços foram cotados a R$ 127,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 126,00. Em Sidrolândia o preço foi a R$ 125,00. Em Campo Grande o preço foi a R$ 127,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 124,00.
MATO GROSSO: Mercado dividido entre altas e baixas de média intensidade
CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam baixa pelo quarto pregão consecutivo, sendo impactado pelas quedas no mercado internacional dólar. O dia de hoje trouxe um mercado dividido, com algumas regiões mais dependentes de comércio interno marcando quedas e outras reagindo ao mercado internacional e respondendo com quedas amenas. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 123,85 com baixa de R$ 0,15/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 119,60 com alta de R$ 0,40/saca. Nova Mutum a R$ 120,00 com baixa de R$ 1,00/saca. Primavera a R$ 124,00 com baixa de R$ 0,70/saca. Rondonópolis a R$ 126,30, com baixa de R$ 0,50/saca. Sorriso, por fim, a R$ 118,00, com alta de R$ 0,70/saca.
MATOPIBA: Dia de quedas de preços, nada de negócios
CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas, torando a tarefa de saber exatamente o quanto está sendo escoado praticamente impossível, sabe-se apenas que não houve avanço expressivo no nível de comercialização desde o último senso. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 125,00 em manutenção. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 127,00, com queda de R$ 6,00/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 121,90 com queda expressiva de R$ 6,00/saca. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 122,00, também em manutenção. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 125,00, com baixa de R$ 2,50/saca.
GOIÁS: Semana de boa comercialização, cerca de 80.000 toneladas escoadas Em Goiás vemos um ritmo acelerado de comercialização se colocado em paralelo com as demais regiões, especialmente com as do Sul do Brasil. Essa semana trouxe aproximadamente 80.000 toneladas negociadas, divididas de forma praticamente igual entre 2023 e 2024. Com isso, vemos também claro e forte avanço na comercialização que se coloca muito próxima das regiões mais avançadas do país nesse momento. Soja 2023 está 76,8% comercializada e a 2024 está em seus 22,3% comercializado. Nessa região soja segue em ritmo muito semelhante ao milho.
Fonte: T&F Agroeconômica
