FECHAMENTOS DO DIA 07/11: O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,15 %, ou $ -2,00 cents/bushel a $ 1362,00. A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,43 % ou $ -6,00 cents/bushel a $ 1385,00. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 2,26 % ou $ 9,9 ton curta a $ 447,4 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -2,58 % ou $ – 1,31/libra-peso a $ 49,49.

CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O dia foi de correção para a oleaginosa. Após cinco sessões de altas e acumular ganhos de 4,08% ou $53,50 cents/bushel como referência na cotação de janeiro24, os Fundos de Investimento realizaram lucros. A demanda chinesa também influenciou na cotação. Se, por um lado, uma nova robusta venda para os chineses foi anunciada pelo USDA e os dados preliminares da Administração Geral de Alfândegas da China indicarem um aumento de 24,7% ante igual mês do ano passado, os números mostram uma desaceleração no mês a mês, com queda de 27,9% ante setembro deste ano. Por outro lado, os números mostram o pé no freio no forte ritmo de importação que a China vinha impondo veio no momento de grande oferta do grão americano. O GACC ainda aponta que a China já comprou 12,6% a mais que no ano passado. O avanço da colheita da soja americana, com 91% concluída e a melhora do clima na Argentina também pressionaram à cotação. O óleo de soja fechou em baixa acompanhando a forte queda do petróleo nesta terça-feira. O farelo de soja americano mantém a tendência de alta, visto a falta do produto argentino e a dificuldade logística no Brasil.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

BRASIL ASSINA ACORDO COM A ÍNDIA PARA FORNECIMENTO DE ÓLEO: Brasil e Índia assinaram um acordo para facilitar o fornecimento de produtos da cadeia de soja ao país asiático. O memorando, ratificado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Solvent Extractor’s Association of India (SEA, associação de óleos vegetais da Índia), foi assinado durante um seminário internacional de perspectivas para o setor realizado em Nova Délhi, informou a Abiove em nota. O Brasil é responsável por quase 40% do óleo de soja importado pela Índia. A SEA é a maior organização dedicada ao óleo vegetal do País asiático, com mais de 700 associados. “A Índia é um mercado muito importante para os produtos brasileiros e enxergamos um grande potencial a ser fortalecido”, disse o presidente da Abiove, André Nassar, no comunicado. O acordo prevê cooperação com o fornecimento, comércio de grãos, óleo e farelo de soja, além de outras oleaginosas, para aumentar o valor agregado dos produtos, informou a Abiove. De acordo com a entidade, a Índia é o maior importador de óleos comestíveis do mundo, com cerca de 15 a 16 milhões de toneladas ao ano. O óleo de soja é responsável por cerca de 4 milhões de toneladas deste montante, a maior parte proveniente da América Latina. Entre janeiro e setembro, o Brasil foi a origem de 39,5% do óleo de soja comprado pela Índia. A Argentina é o principal exportador para o país asiático, com o fornecimento de cerca de 50% do volume importado.

CHINA: IMPORTAÇÃO DE SOJA SOBE 24,7% EM OUTUBRO ANTE OUTUBRO/22, PARA 5,16 MILHÕES DE T: A China importou 5,16 milhões de toneladas de soja em outubro deste ano, de acordo com dados preliminares publicados hoje pela Administração Geral de Alfândegas do país (Gacc, na sigla em inglês). O volume representa avanço de 24,7% ante outubro do ano passado, mas queda de 27,9% ante setembro deste ano. Em valor, as importações chinesas de soja no mês passado totalizaram US$ 2,94 bilhões. No acumulado do ano, as compras de soja pela China somaram 82,4 milhões de toneladas, incremento de 12,6% ante igual período de 2022. Segundo a Gacc, a China importou 945 mil toneladas de óleos vegetais comestíveis em outubro, avanço de 27,2% na comparação com igual mês do ano anterior. Em valor, as compras chegaram a US$ 923 milhões. De janeiro a outubro, foram comprados 8,09 milhões de toneladas de óleos vegetais, 82,7% a mais do que no período equivalente do ano passado.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Dia de perdas na CBOT e valorizações no interior, negócios seguem lentos

CONTEXTO DO DIA: Mercado misto em Chicago hoje, e dólar dando um passo atrás. Compradores, no porto, seguem com suas demandas no novembro, já falando em encerramento de exportações. NO PORTO: No porto, melhor preço do dia, quando dólar esteve alto, foi de R$ 152,50, marcando baixa de R$ 0,50/saca para dia 20 de novembro. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço foi de R$ 150,00, marcando alta de R$ 1,50/saca. Em Ijuí o valor foi a R$ 150,00 também marcando alta de R$ 1,50/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 149,00 marcando alta de R$ 1,00/saca. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 149,50, marcando alta de R$ 1,00/saca.

SANTA CATARINA: Preços voltam a ficar parados, negócios seguem sem expressão

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam manutenção pela terceira sessão consecutiva, movimentos no Estado se mostram extremamente fragilizados. O foco segue praticamente total no campo, quando no mercado produtor foca em outros produtos, mas soja grão segue frágil de demanda e pouco relevante. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 144,00.

PARANÁ: Dia de altas parciais, negócios seguem expressivamente lentos

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, sem mudar a perspectiva. No dia de hoje pode-se notar um mercado pouco expressivo com o porto marcando manutenção, talvez os traders aguardassem o relatório DERAL antes de fazer movimentos. O relatório nos trouxe informações sobre um avanço de 4 pontos percentuais na plantação que agora chegou a 73%, além disso, das lavouras 89% apresentavam boa condição (queda de 3 pontos porcentuais em relação à semana anterior) e 9% média condição (ante 7% na semana passada). A média do balcão esta em torno de R$ 127,00/saca, sendo distante de um valor considerado realmente baixo, mas não sendo capaz de alcançar as expectativas (honestamente irreais) de alguns dos nossos produtores. NO PORTO: cif Paranaguá marcou manutenção, permanecendo a R$ 145,00 com pagamento em 02/12 e entrega em novembro. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa marca alta de R$ 4,30/saca indo a 142,30, essa variação mais provavelmente se deve a assimetria de informação, aqui estamos falando da soja disponível, do lote e vemos valores mais altos do que os de pedra. Nas demais posições não temos variações, com Cascavel a R$ 136,50. Maringá a R$ 138,00 após alta de R$ 1,00/saca e Pato Branco a R$ 136,50 em manutenção. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 127,00. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações divididas. O grão de soja passou por baixa de 0,15%, o farelo passou por baixa de 2,26% e o óleo em baixa de 2,58%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,36%, sendo cotado a R$ 4,8705 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Preços marcam altas expressivas de R$ 3,00/saca, negócios saindo

CONTEXTO DO DIA: Após o mercado passar um começo bem morno de semana, preços voltam a subir e negócios saem novamente, em menor intensidade. Estima-se que aproximadamente 5.000 toneladas foram negociadas PREÇOS DE HOJE: todos os preços marcaram alta de R$ 3,00/saca – em Dourados os preços foram cotados a R$ 130,00. Em Maracaju o preço foi a R$ 129,00. Em Sidrolândia o preço foi de R$ 129,00 em manutenção. Em Campo Grande o preço foi de R$ 130,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 129,00.

MATO GROSSO: Preços subindo, negócios saindo, mas em baixos volumes

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam dia de altas amenas e negociações da mão para a boca, produtor busca negociações para 2024, mas mesmo esses volumes não tem encontrado ofertas satisfatórias. Com o produtor continuando com movimentações bastante amenas o foco na plantação e no milho pesa e com isso se vê poucos resultados no mercado. PREÇOS PRATICADOS: O mercado do dia marcou altas pouco expressivas, com isso – Campo Verde a R$ 125,00. Lucas do Rio Verde a R$ 122,00 com alta de R$ 1,50/saca. Nova Mutum a R$ 121,90 com alta de R$ 0,90/saca. Primavera a R$ 125,70 com alta de R$ 0,40/saca. Rondonópolis a R$ 130,00, com alta de R$ 3,00/saca. Sorriso, por fim, a R$ 121,00 com alta de R$ 1,00/saca.

MATOPIBA: Preços parados, negócios sem expressão

CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas. Apesar disso, preços começam a adentrar pontos de interesse, em especial no Maranhão e Piauí, e alguns volumes saem a nível de manutenção. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 122,00 marcando alta de R$ 1,00/saca e sendo a única região a se mover. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 125,00 com alta de R$ 1,50/saca. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 122,00. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 135,00. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 125,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



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