RIO GRANDE DO SUL: Altas de até R$ 1,00/saca, antes das quedas de Chicago e do dólar
Na abertura do mercado de câmbio desta quarta-feira o dólar trocou algumas vezes de sinal e chegou a se aproximar de R$ 5,70, ao registrar máxima a R$ 5,6990 (+0,51%). Foi quando permitiu alta de até R$ 1,00/saca nas cotações do dia, como se percebe na tabela ao lado.
Depois disto, os preços vistos no porto para entrega ainda neste mês e recebimento em junho de 2022 bateram em R$ 180,50, queda de R$ 3,00 em relação as últimas indicações. Os preços de pedra por sua vez alcançaram os patamares de R$ 160,00, se mantendo sem mudanças em relação a ontem. Por fim, no mercado de lotes, as fábricas aproveitaram para aumentar sua atuação no mercado, mas no geral, o movimento se viu normal dentro das médias de manutenção, com não mais de 8.000 toneladas sendo negociadas.
SANTA CATARINA: Mercado continua queda, sacas se desvalorizam em R$ 3,00 e atenção se dissolve
Nesta quarta-feira o mercado manteve o mesmo ritmo de semana passada, fraco e sem interesse. O dólar perdeu terreno consideravelmente, caindo em 1,42% e sendo a principal causa da perda de valor no Estado. Chicago contou também com perda de quase 1% e demonstrando insegurança ao cotar a 1244,0 c/bu. Com dois componentes relevantes dos preços do país de desvalorizando, os preços do porto de São Francisco do Sul alcançaram marcas de R$ 170,00 nos melhores momentos, com nada de negócios a se relatar.
PARANÁ: Quedas enormes de até R$ 7,00/saca, estado refletiu exatamente as oscilações de Chicago e dólar
No Paraná a situação se mostra bastante delicada. Com as quedas vistas em Chicago e no dólar hoje os preços simplesmente derreteram, obviamente, isso gerou uma postura especialmente defensiva por parte do produtor que já se vê em situação difícil há alguns meses.

O peso das decisões de guardar volumes de forma indefinida começam a pesar, o lucro mostra-se cada vez menor e o potencial de valorização cai de forma diretamente proporcional. Os preços pelas medidas únicas de dólar e Chicago ficaram negativas em 2,40%, mas com o quadro de demanda interna do Estado a situação se vê ainda mais crítica, nada de volumes foi escoado hoje. Futuros: Soja Paranaguá 2022-Março de 01/03 a 30/03 com pagamento em 02/05 a R$ 165,50 (alta de R$ 0,80); Abril com pagamento 30/05 a R$ 167,60; Março de 01/03 a 30/03 com pagamento em 02/05 a R$ 164,70 (alta de R$ 3,40); Maio com pagamento 30/06 R$ 170,00.
MATO GROSSO DO SUL: Preços recuam R$ 2,00/saca
Abre-se quarta-feira e o mercado continua sendo um reflexo de semana passada e de segunda-feira: os preços em queda e nada em negócios. A fragilidade da demanda interna continua chamando atenção, como mostram os dados do esmagamento estadual, divulgados nesta quarta-feira pelo Relatório Granos: o conjunto das indústrias instaladas no estado esmagou em outubro 326.800 toneladas, cerca de 1,87% a mais do que as 320.800 tons esmagadas em setembro, mas 0,83% a menos do que as 329.525 toneladas de média dos dez primeiros meses de 2021.
SOJA MG: Quedas de R$ 2,00 nos preços, nenhum movimento a vista
Indicações de MG não mudam e as ideias do produtor também não. Há algum tempo foi dito nestes relatórios que não haveriam volumes a R$ 180,00 mais para o fim do ano.
O quadro de oferta mundial é muito específico e os estoques estão bastante maiores dos imaginados em julho. O que ocorre com os volumes segurados agora é bastante perigoso, pois o mercado se move de acordo com uma lógica interna movimentada pelos big players, o simples achismo pode gerar perdas bastante consideráveis.
Fonte: T&F Agroeconômica