A falta de chuvas acendeu alerta laranja para os trigos mais tardios, que ainda estejam enchendo grãos. O estado poderá ter quebras adicionais se não chover na metade norte do Rio Grande do Sul. Há lugares que não chove há 14 dias e a última chuva foi de pouco volume.

Com relação aos preços, nesta segunda-feira, de trigo local, continuaram os pequenos negócios fechados a R$ 1.200,00 ora FOB, ora CIF. Os poucos vendedores estão falando em preços de R$ 1.200,00 FOB. Mas, a maioria dos vendedores não está no mercado, porque quer esperar para ver a qualidade do trigo colhido e um preço melhor. E o agricultor pode esperar, porque está capitalizado com a soja e o milho da safra 2019/20.

Para exportação o preço no porto gaúcho de Rio Grande continuou inalterado a R$ 1.150,00, que equivaleria a R$ 1.050,00 no interior, por isto ninguém mais quis vender.



SANTA CATARINA: Pequenos negócios começam a aparecer ao redor de R$ 1.200,00 FOB

Os moinhos catarinenses estão colocando ordens para tentar garantir o seu abastecimento futuro, independentemente do que for colhido no estado. E estamos acompanhando. Houve um negócio nesta semana a R$ 1.230,00 CIF, mas hoje o mesmo vendedor ofereceu mais um lote a R$ 1.310,00 CIF.

Também houve compra de trigo paulista a R$ 1.170, que, com o frete de outros 170,00, chega ao estado a R$ 1.340,00 CIF, mais ICMS (que em SP é de 2%). O estado ainda não começou a colheita, que deverá ocorrer a partir da segunda semana de outubro. Com uma área plantada de 50,811 hectares e um rendimento esperado em torno de 3.310 kg/hectare a expectativa de produção para a safra 2020/21 é de 188.857 toneladas.

PARANÁ: Temperatura melhorou, não choveu o suficiente

Estão previstas chuvas fracas sobre o estado do Paraná neste início de semana, mas nada que garanta umidade suficiente para o desenvolvimento das culturas. Com relação aos preços, continuam inalterados, nesta segunda feira: vendedores do norte do estado pedindo entregue R$ 1.230 e R$ 1.300,00 FOB, com compradores oferecendo R$ 1.180/1.200,00 FOB no máximo.

A comercialização já foi feita ao redor de 1.0 milhão de tonelada, mas de agricultor para a sua cooperativa/realista, excepcionalmente direto para os moinhos quando o preço sera mais atrativo. O preço mais alto do estado,por incrível que pareça está acontecendo Capanema, ao redor de R$ 1.250,00/tonelada, negociado com moinhos de SC e do RS. Nos Campos Gerais, o preço se mantém ao redor de R$ 1.220,00/t.



Fonte: T&F Agroeconômica

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