Em vídeo divulgado no canal no Youtube pelo pesquisador Marcelo Gripa Madalosso é abordado sobre a questão das aplicações, a vazão da bomba de aplicação e a intensidade de retorno, necessitando ou não de uma pré-mistura ou maior cuidado no momento do preparo da calda.
Atenção às solubilidades! Nem toda formulação líquida tem ativos solúveis
O pesquisador destaca no vídeo que é de extrema importância que o aplicador observe e esteja atento quanto a vazão da bomba de pulverização, principalmente pelo fato de que hoje trabalha-se com vazões extremamente distintas.
Ao trabalharmos com a mistura de produtos mais complexos, especialmente aqueles com pouca solubilidade, não só na formulação, mas também no princípio ativo, deve-se atentar muito para a vazão da bomba de pulverização, destacou o pesquisador.
Marcelo ressalta que as bombas de pistão possuem um sistema diferente das bombas centrífugas, que não possuem um processo de agitação mecânico dentro do tanque, e sim um retorno.
Em bombas centrífugas vale destacar que esse tipo de bomba não possui um processo de agitação que se localiza dentro do tanque, e sim, possuem um retorno que chega em torno de 10 a 20% da vazão da bomba, sendo esse um processo que praticamente é desconsiderado como um agitador, em virtude da capacidade de agitação ser muito baixa.
Esse fator é extremamente importante pois está ligado à necessidade de mais ou menos necessidade de retorno, interferindo na vazão do tanque, podendo necessitar de uma pré-mistura ou de um cuidado maior na hora do preparo da calda, já que o tipo de bomba e o tipo de produto a ser utilizado estão relacionados.
Esse fator também está ligado à possibilidade da ocorrência de aquecimento ou estouro do selo do bomba, que não estão ligados somente ao produto e a baixa vazão, mas também à solubilidade dos produtos.
Confira o vídeo abaixo.