A equipe de Inteligência da Drakkar Agricultura de Precisão, através de seu projeto piloto de gestão de performance de propriedades rurais chamado e-FARM, elaborou um ranking dos 10 menores e 10 maiores custos de produção da última safra de soja (2021/2022) de produtores do Rio Grande do Sul.

“Uma surpresa grande para nós foi verificar que a Agricultura de Precisão nos moldes da prestação de serviço que a Drakkar oferece, visando o Diagnóstico da Fertilidade do Solo com respectivos mapas de aplicação de nutrientes/corretivos e fertilizantes e acompanhamento com vistorias regulares do consultor, está como MENOR custo de produção das propriedades rurais”, comenta o CEO da Drakkar Alan Acosta.

Com o crescente aumento dos custos de produção e margens de rentabilidade cada vez mais ajustadas, os desafios gerenciais aumentam a cada nova safra e, com isso, as palavras “reduzir e racionar” são cada vez mais frequentes no dia a dia do produtor. A necessidade de conhecer quais são os reais custos e seus respectivos impactos na produtividade e rentabilidade são indispensáveis para a tomada de decisão.

Abaixo, o ranking produzido pela equipe da Inteligência da Drakkar com os 10 menores custos/hectare do produtor de soja na safra 2021/22:

“Os resultados que o produtor obtém ao investir num projeto tecnológico de Agricultura de Precisão são inúmeros. O aumento da produtividade é um dos benefícios, mas junto a isso vem a economia de insumos, a sustentabilidade do solo, a eficiência das operações, a criação de bancos históricos de informações, com mais previsibilidades”, ressalta Acosta. O ganho que o produtor tem vem antes da primeira colheita, já com a entrega do diagnóstico de fertilidade que aponta qual é a prioridade dentro do maior investimento do produtor: os fertilizantes.

“Sim, os fertilizantes são o maior custo das lavouras hoje (25%) e a perspectiva para o cenário da próxima safra 2022/2023 é ainda mais desafiador (veja o gráfico abaixo com os 10 maiores custos do produtor). Com isso, a otimização do uso de insumos se torna indispensável para manter a sustentabilidade financeira das fazendas”, ressalta a coordenadora do e-FARM Délis Dalbem.

Para colocar em prática o conceito de “otimização”, é necessário ter a “informação” de o quê, quanto e onde otimizar. Para isso, a Agricultura de Precisão (AP) é uma técnica que fornece informações sobre os estoques de nutrientes de cada hectare da lavoura, por meio de um diagnóstico eficiente que mapeia a fertilidade do solo orientando a tomadas de decisão estratégicas, melhorando a otimização das correções e adubações. Essa otimização do uso de insumos gera uma maior eficiência e rentabilidade aos produtores.

Esse é um dos motivos pelos quais as técnicas de Agricultura de Precisão têm se consolidado em todo o Brasil. Uma pesquisa de mercado realizada pela IHS Markit, apresentada à AsBraAP (Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital) em 2021, apontou que apenas 34% dos produtores das principais culturas (soja, algodão e cana-de-açúcar) do Brasil adotam plenamente ações ditas de AP. Entretanto, mais de 59% dos entrevistados afirmam ter interesse em investir em Agricultura de Precisão nos próximos 3 anos, sendo a economia gerada uma motivação a mais para prosseguir.

Grande parte dos produtores utiliza a calagem como meio único de equilíbrio do solo. Em tempos de pós-seca, como enfrentamos no Sul do Brasil recentemente, fazer uso da calagem deve estar dentro do Planejamento Estratégico de qualquer produtor. Se o produtor precisar escolher entre o que fazer primeiro, sem uma diagnose correta do solo, o calcário é a melhor opção. Entretanto, se o produtor ainda não conhece sua fertilidade ou não a monitora de forma precisa, com mapeamentos sucessivos, já passou da hora de começar a fazer isso com técnicas de Agricultura de Precisão, pois além de aumentar a eficiência com um diagnóstico correto e preciso, evitará desperdiçar tempo e dinheiro.

A única forma de “substituir” (leia-se aqui adiar, reduzir ou otimizar) o uso do calcário é antecipando o mapeamento de fertilidade em toda a propriedade. Veja bem, fazer apenas um talhão não é uma boa estratégia, pois o produtor não poderá otimizar ou priorizar quais os talhões necessitam de calagem ou qual pode ser adiado. Com frequência, há uma economia no uso do calcário que pode refletir no uso destes recursos em outras prioridades. Como também há lavouras com excesso de fósforo, onde o mesmo pode ser reduzido para aumentar a dose de calcário.

Atualmente, a Agricultura de Precisão (AP) tem resultados comprovados, é forte promotora da Agricultura 4.0. Essa tecnologia é apontada como a primeira forma eficiente de digitalizar lavouras a fim de que os dados norteiem várias tomadas de decisão estratégicas, que vão desde onde, qual, quanto e quando aplicar o calcário e outros fertilizantes com uso de taxa variável.

Além disso, a AP fornece informações sobre os estoques de nutrientes das lavouras, melhorando a otimização das adubações de macronutrientes importantes e caros como o fósforo e o potássio. Com ciclos sucessivos de AP, a estabilidade da produtividade é mais um benefício de longo prazo, principalmente porque a uniformidade de nutrientes das lavouras promove maior “resistência” em secas severas e permite a exploração da máxima capacidade produtiva do ambiente em condições ideais de umidade. Estima-se que mais de 50% dos produtores do Brasil deverão adotar essa tecnologia até 2025 de forma permanente.

Fonte: Assessoria de imprensa Drakkar

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