Comentários referentes à 19/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 19/02

O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,65%, ou $ -6,75 cents/bushel a $ 1031,75. A cotação de maio, fechou em baixa de -0,69% ou $ -7,25 cents/bushel a $ 1048,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 0,31 % ou $ 0,9 ton curta a $ 294,7 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -2,11 % ou $ -1,00/libra-peso a $ 46,30.

ANÁLISE DA BAIXA

A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Após uma boa sequência de alta, o mercado optou pela realização de lucro nos três grãos negociados em Chicago. Para a soja a redução de demanda pelo grão americano, em um momento de entrada da nova safra do Brasil e Argentina no mercado internacional é um fator de baixa. A queda do óleo de soja depois do pico do dia anterior também pesou sobre os preços.

O Brasil está semana a semana reduzindo os atrasos na colheita da soja e informando os rendimentos. Enquanto algumas áreas, que sofreram com problemas climáticos, tem seus volumes reduzidos, como o Rio Grande do Sul, outras estão apresentando rendimentos acima do esperado, caso do Mato Grosso. Nesta balança, as empresas privadas ainda mantêm a estimativa de safra no Brasil acima de 170 milhões de toneladas, ante 169MT do USDA e 166 MT da Conab.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-NOVA ESTIATIVA DE 171 MT (baixista)

Após o “Rally da Safra”, a empresa Agroconsult estimou hoje o volume da safra de soja 2024/2025 no Brasil em 171,30 milhões de toneladas, abaixo dos 172,40 milhões projetados em janeiro, mas acima dos 169 milhões de toneladas estimados pelo USDA e dos 166,01 milhões previstos pela Conab.

BRASIL-ALGUNS PRODUTORES ABANDORAM AS ÁREAS, MAS COMPENSADAS NO CENTRO -OESTE (baixista)

Segundo a consultoria, os problemas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, onde produtores rurais “abandonaram” algumas áreas, serão compensados por boas produtividades em outros estados, como Mato Grosso, onde pela primeira vez a produção de soja “pode ultrapassar 50 milhões de toneladas”. O volume estadual ficou acima das 47,16 milhões de toneladas previstas na estimativa de fevereiro do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária.

ARGENTINA-SAFRA PODE SER BEM REDUZIDA (altista)

O limite para as quedas foi dado pelas condições predominantemente secas e quentes esperadas para grande parte das áreas agrícolas da Argentina nos próximos dias, o que pode testar mais uma vez a “resistência” das lavouras, em uma safra que já viu as expectativas iniciais de colheita serem reduzidas.

BRASIL-EXPORTAÇÕES MAIORES QUE ANO PASSADO (baixista)

Em sua revisão semanal de estimativas, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) reduziu ligeiramente sua previsão para embarques de soja em fevereiro de 9,77 para 9,72 milhões de toneladas, em comparação com 1,10 milhão em janeiro e 9,61 milhões em fevereiro do ano passado. Em relação ao farelo, a entidade ajustou sua estimativa de embarques para o mês atual de 1,93 para 1,91 milhão de toneladas, ante 1,64 milhão no mês passado e 1,45 milhão no segundo mês de 2024.

ABIOVE ESPERA QUE GOVERNO VOLTE ATRÁS NO ADIAMENTO DA B15 (baixista)

A indústria da soja no Brasil espera que o governo revise a decisão de manter a mistura de biodiesel no diesel em 14%. “O setor aguardava o aumento para 15%, já previsto. O governo deverá revisar sua o mais rápido possível”, afirmou a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) em nota divulgada nesta terça-feira (18).

Nesta última terça-feira, o governo federal decidiu adiar o aumento da mistura de biodiesel no diesel comercializado nos postos de gasolina. Com a medida, o percentual de biodiesel será mantido em 14%, apesar da previsão inicial de elevação para 15% a partir de 1º de abril. A decisão foi anunciada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Fonte: T&F Agroeconômica



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