FECHAMENTOS DO DIA 16/04

Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,62% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 484,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,46 % ou $ 2,25 cents/bushel a $ 491,75.

ANÁLISE DA ALTA DE HOJE

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações encontraram espaço para uma recuperação técnica depois de duas sessões instáveis. O avanço nas negociações com o Japão e a resiliência das exportações americanas de milho, apesar de todos os problemas tarifários, deram suporte para a alta. Mesmo com impasses nas negociações, esta semana foram vistas grandes compras de milho americano por países europeus, o que não é tão comum de aparecer em relatórios de exportação.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com clima e redução na procura por exportação

Os principais contratos de milho encerraram o dia em baixa nesta quarta-feira. As cotações do milho na B3 seguem pressionados. Uma boa previsão do tempo para o resto do mês, para as áreas de milho safrinha retiram parte do prêmio climático da equação. O mercado de milho para exportação está em baixa no momento, o que libera estoques para o mercado interno. Com isso os preços do físico seguem caindo e a diferença entre físico e futuros se estreitado.

OS FECHAMENTOS DO DIA 16/04

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 78,24 apresentando baixa de R$ -1,22 no dia, baixa de R$ -2,54 na semana; julho/25 fechou a R$ 70,66, baixa de R$ -0,93 no dia, baixa de R$ -1,52 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 71,01 baixa de R$ -0,75 no dia e baixa de R$ -0,82 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
JAPÃO TENTA FAZER ACORDO COM TRUMP (altista)

Os preços do milho se recuperaram parcialmente em Chicago após as quedas das duas sessões anteriores. Isso foi influenciado pelo forte ritmo das exportações dos EUA, que na última quinta-feira levou o USDA a projetar um declínio nos estoques finais para 2024/2025 e pelo espaço de negociação aberto entre a Casa Branca e o Japão — um dos principais compradores de milho dos EUA — para discutir “tarifas e o custo do apoio militar”, segundo Trump hoje.

EUROPA COMPRA MAIS MILHO

A melhora foi limitada pelo pouco progresso nas negociações com a União Europeia — na atual temporada, as vendas de milho dos EUA para o bloco saltaram de 113.000 toneladas para 3,42 milhões de toneladas, de acordo com Mónica Tothova, economista-chefe da FAO, em uma conferência sobre grãos e óleos do Báltico realizada hoje na cidade letã de Riga — e pelas boas condições para o período de semeadura de 2025/2026 previsto pelas previsões estendidas de 6 a 14 dias para as principais regiões produtoras dos EUA.

EUA-DIMINUI PRODUÇÃO DE ETANOL (baixista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) de hoje foi neutro para o mercado de milho dos EUA, pois reduziu a produção diária de etanol de 1.021.000 para 1.012.000 barris, um número que permaneceu acima dos 983.000 barris no mesmo período em 2024, enquanto ajustou os estoques de biocombustíveis de 27.034.000 para 26.814.000 barris, um volume que permaneceu acima dos 26.080.000 barris em estoque há um ano.

ARGENTINA-COLHEITA ATINGE 28% (baixista)

Em seu relatório de safra de hoje, o BCBA (Bolsa de Cereales de Buenos Aires) relatou um aumento semanal de 4,9 pontos percentuais na colheita de milho argentino e um progresso geral de mais de 28% dos 7,1 milhões de hectares estimados para a safra atual, com um rendimento nacional médio de 8260 kg por hectare. Na região do Núcleo Norte, a colheita das safras precoces está quase concluída, com produtividades estáveis em torno de 9600 quilos.

A região do Núcleo Sul, por sua vez, apresenta acentuada variabilidade intrarregional, com produtividades variando de 5000 a 9500 quilos. Em Córdoba, as safras tardias estão, em sua maioria, no estágio R4 e acima, com condições hídricas favoráveis. Nesse cenário, a produtividade projetada não só estaria garantida, como poderia superar as expectativas iniciais. Por fim, na região agrícola do Norte, a produtividade esperada está abaixo das expectativas, refletindo as condições mais restritivas na região. Nesse contexto, a projeção de produção nacional permanece em 49 milhões de toneladas”, afirmou a Bolsa.

Fonte: T&F Agroeconômica



Acompanhe nosso site, siga nossas mídias sociais ( Site ,  Facebook ,  Instagram ,  Linkedin ,  Canal no YouTube )


DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.