FECHAMENTOS DO DIA
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,29%, ou $ 3,00 cents/bushel a $ 1042,25; A cotação de janeiro25, fechou em alta de 0,35% ou $ 3,75 cents/bushel a $ 1060,50. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,89 % ou $ -2,9 ton curta a $ 325,9 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em alta de 3,12% ou $ 1,33/libra-peso a $ 43,95.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa começaram o dia em alta, mas perderam o folego ao longo da sessão. O fechamento ainda foi positivo, mas longe das máximas do dia. Pesou sobre a soja as condições das lavouras americanas estáveis em relação a semana anterior e o progresso da colheita, acima do ano anterior e da média histórica. Os EUA devem colher uma das maiores safras da história em 24/25.
Do lado comercial, a Anec revisou levemente para baixo as exportações brasileiras e o bloco europeu importou 2,8 milhões de toneladas no atual ano comercial, volume superior ao período anterior. Fatos que sustentaram o movimento de compras de contratos dos Fundos de Investimentos.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CHUVAS IMPEDEM COLHEITA
As chuvas registradas desde o fim de semana em áreas do cinturão soja/milho, que podem desacelerar o ritmo da colheita. Isto foi agravado pelas previsões de mais precipitação para o resto da semana em grande parte do leste dos Estados Unidos.
GEOPOLÍTICA ELEVA PREÇO DO PETRÓLEO/ÓLEO DE SOJA (altista)
Outros fatores que contribuíram para a renovada firmeza dos preços foram a alta do valor do petróleo, no contexto das atuais tensões no Médio Oriente.
ECONOMIA-ALTA DO REAL/DÓLAR (baixista)
A valorização do real frente ao dólar – em torno de 1,4% –, que reduz a competitividade das exportações brasileiras e o estímulo às vendas aos produtores.
BRASIL-CLIMA ADVERSO (altista)
O persistente déficit hídrico em áreas do centro e centro-oeste do Brasil, que pode atrasar o progresso do plantio 2024/2025. CONAB informou ontem que, por isso, o plantio já está atrasado.
ARGENTINA-BCR PREVÊ MAIOR PRODUÇÃO DE SOJA (baixista)
Em seu relatório com as primeiras projeções do ciclo 2024/2025, a Bolsa de Valores de Rosário (BCR) indicou que, com a intenção de plantio focada na soja, que abrangeria 17,70 milhões de hectares (8% a mais que a campanha anterior), sua produção poderá situar-se entre 52 e 53 milhões de toneladas. O USDA prevê uma colheita de 51 milhões de toneladas para a soja argentina.
Fonte: T&F Agroeconômica