Foi divulgado na última quinta-feira (12/08/21) os dados de oferta e demanda pelo USDA, que trouxe novas estimativas para o milho no cenário mundial. O relatório apontou que a produção mundial do grão para safra 20/21 reduziu 0,47%, justificado principalmente pela quebra de safra do milho no Brasil, que foi prejudicada pelos impasses quanto a semeadura tardia do cereal, somado as geadas nos estados do sul do país no período de colheita.
Com isso, houve uma redução de 6,45% da produção nacional, que passou a ser estimada em 87,00 milhões de t, e a queda de 9,56% dos estoques finais do milho brasileiro. Já para o principal produtor mundial do grão – EUA- devido à seca no noroeste do cinturão produtor, o departamento reduziu as estimativas de produtividade da safra de milho 21/22.
Devido a isso, a produção passou a ser estimada em 364,7 milhões de t, queda de 2,73% ante julho. Por fim, a redução de 2,51% nas exportações contribuiu para a alta de 0,32% nos estoques finais do milho no mundo para safra 20/21.
Confira agora os principais destaques do boletim:
- Subindo: o preço médio do milho disponível em MT apresentou um leve aumento de 0,76% em relação a semana passada. Assim, o indicador Imea ficou na média de R$ 78,53/sc.
- Alta: as cotações do cereal norte-americano na CME–Group corrente subiram 0,91% no comparativo semanal. Com isso, o preço médio ficou em torno dos US$ 5,58/bu.
- Queda: o prêmio no porto de Santos recuou 4,21% no comparativo semanal. Assim, as cotações médias na última semana ficaram em US$ 1,00/bu.
O Instituto divulgou na última sexta-feira (13/08) 0 relatório da colheita de milho em Mato Grosso
Assim, foi visto que 98,88% das áreas semeadas de milho no estado já foram colhidas, ficando apenas de 1,00 p.p. atrás da safra 19/20 e 0,48 p.p. acima da média dos últimos cinco anos.
De acordo com o Instituto, o ritmo mais acelerado da colheita nas regiões Centro-sul e Sudeste, que até a semana passada eram as únicas que estavam com menos de 90% dos trabalhos concluídos, influenciou a entrada definitiva da colheita no estado na sua reta final.
Além disso, as regiões Nordeste e Norte, que já apresentavam um ritmo mais intenso desde o início dos trabalhos a campo, concluíram 100% das áreas esperadas. Assim, como já era esperado, os rendimentos nas últimas áreas apresentaram queda, até mesmo na região Oeste onde as produtividades foram as maiores durante a maior parte do período de colheita.
Por fim, com os avanços dos trabalhos a campo a expectativa é de que a colheita no estado chegue ao seu fim entre as próximas duas semanas.
Fonte: IMEA