A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com forte alta nos preços. O mercado foi sustentado pelos sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos e pelas preocupações em torno de uma expectativa de um clima mais seco ao longo da fase de desenvolvimento das lavouras no país.

Além disso, a preocupação com uma menor oferta na Argentina, o terceiro maior exportador mundial, esteve no radar. De acordo com a Bolsa de Rosário, o principal porto de grãos do país registrou o menor número de caminhões com soja e milho em pelo menos 22 anos, depois que uma seca histórica afetou a produção das duas principais safras. A forte queda nos preços do petróleo, por outro lado, limitou um maior movimento positivo na sessão.

As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.169.134 toneladas na semana encerrada no dia 1o de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 1,025 milhão de toneladas.

Na semana anterior, haviam atingido 1.206.808 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.221.822 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 31.102.774 toneladas, contra 44.988.423 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em julho fecharam a US$ 6,17 1/4 por bushel, alta de 13,00 centavos de dólar, ou 2,15%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro fechou a sessão a US$ 5,43 1/2 por bushel, avanço de 19,00 centavos de dólar, ou 3,62%.

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Autor/Fonte: Pedro Carneiro / Agência SAFRAS

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