Em vídeo divulgado no canal do Youtube Professores Alfredo & Leandro Albrecht, Alfredo, professor da UFPR e um dos supervisores do grupo Supra Pesquisa mostra uma área onde o milho safrinha saiu cedo da lavoura, possibilitando a semeadura de aveia após a safra, mas o controle de plantas daninhas não foi efetivo, como ocorre em muitas lavouras do sul do país.
Buva na Aveia
No vídeo, o pesquisador mostra uma área localizada próximo ao município de Cascavel, no Oeste do estado do Paraná, em um cenário que foi muito comum nesta última safra, onde o milho safrinha foi colhido mais cedo, sendo possível fazer-se uma semeadura de aveia posteriormente, em muitos casos, feita a lanço logo após o milho. Contudo, muitas vezes, em casos como esses, o controle de plantas daninhas não é realizado entre uma cultura e a outra, possibilitando uma infestação grande de plantas daninhas como a buva, por exemplo.
Na lavoura que é observada no vídeo, a aveia encontra-se simultaneamente com uma grande quantidade de plantas de buva de diferentes tamanhos, demonstrando que existe, no local, diversos fluxos dessa planta daninha, o que dificulta ainda mais o controle dessa planta invasora.
O pesquisador comenta que para uma situação assim como a que é observada, onde já existem plantas de buva emitindo a inflorescência, muito provavelmente boa parte das plantas daninhas já estavam na lavoura após o milho e antes da semeadura da aveia e não foram controladas antes da semeadura da aveia, o que deveria ter sido realizado para um manejo mais adequado.
Alfredo também destaca que como o manejo não foi realizado, as sementes de buva que já estavam presentes no solo foram emergindo após a semeadura da aveia, e isso possibilitou a presença e observação dos diferentes fluxos da planta daninha na área.
Em situações como essa, o manejo é muito mais dificultoso e uma dessecação eficiente se torna bem mais complexa, o que acaba prejudicando também a entrada da cultura da soja no limpo, ressaltou o pesquisador.
Em casos como o que é observado no vídeo, destaca-se a importância de uma boa e eficiente dessecação, com uma aplicação antecipada e posteriormente uma segunda aplicação sequencial para poder atingir os diferentes fluxos da buva. Caso contrário, as plantas já bem desenvolvidas competirão muito com a cultura da buva, prejudicando seu estabelecimento e consequentemente a rentabilidade da soja.
No caso da última aplicação, com um produto de contato, é importante também a utilização de um pré-emergente para a soja poder se desenvolver em um cenário mais favorável.
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Confira o vídeo abaixo.