Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Dúvidas sobre o acordo entre Estados Unidos e China e a previsão de clima favorável para o Meio Oeste americano determinaram as perdas.
O mercado também avaliou os dados de exportação semanal norte-americado e de esmagamento no mês passado.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2018/19, com início em 1 de outubro, ficaram negativas em 109.900 toneladas na semana encerrada em 8 de agosto. Representa uma forte retração frente à semana anterior e ante à média das últimas quatro semanas.
A Holanda liderou as importações, com 127.000 toneladas. Para a temporada 2019/20, ficaram em 817.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil a 700 mil toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os importadores chineses cancelaram a compra de 422.700 toneladas de soja em grão norte-americana, referentes à temporada 2018/19.
Para a temporada 2019/20, porém, foram adquiridas 586.000 toneladas por destinos desconhecidos, que o mercado geralmente acredita ser para a China.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 168,09 milhões de bushels em julho, ante 148,843 milhões em junho. A expectativa do mercado era de 155,8 milhões.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 7,50 centavos de dólar, ou 0,86%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,58 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,70 3/4 por bushel, com perda de 7,25 centavos de dólar por bushel, ou 0,82%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,80 ou 0,95% a US$ 291,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 29,07 centavos de dólar, com queda de 0,10 centavo ou 0,34%.
Fonte: Agência Safras