Santa Catarina está passando por um período de estiagem prolongado, realça o diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Jorge Luiz de Lima. O último Boletim Hidrometeorológico Integrado da Defesa Civil de Santa Catarina e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, em parceria com diversas instituições, ressalta mais uma vez os baixos volumes de chuva entre o Oeste e o Planalto Sul, com acumulados de chuva entre 10 e 50mm. Nos últimos meses, a situação se agravou nas regiões do Extremo Oeste, Oeste, Meio Oeste e Planalto Sul, onde não choveu 20% do esperado para o mês de novembro.

Entre os dias 26 de novembro e 3 de dezembro a tendência é que a chuva ocorra de forma mais distribuída em todo o Estado. São esperados volumes de 50 e 60 mm no Estado. Porém, a previsão climática para o fim da primavera e o verão (novembro, dezembro e janeiro) é de chuvas abaixo da média climatológica, sendo a situação mais crítica no Oeste.

Com a atuação do fenômeno La Niña são esperadas chuvas mal distribuídas e irregulares. “Isso impacta a coleta e fornecimento de água e tem causado preocupação com a produção no Estado. Mais de 90% das propriedades são pequenas, com produção de aves e suínos, além de grãos e gado leiteiro. Algumas agroindústrias estão buscando água em outros mananciais, mas mesmo com esse cenário adverso que deve ser alterado só no primeiro trimestre de 2021, todos os contratos com o mercado interno e externo serão honrados”, destaca Lima.



Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional, disponível em Fecoagro

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