As cotações da pluma na bolsa de NY têm se mantido aquecidas, exibindo alta de 44,12% (dez/21) e 35,62% (jul/22) no comparativo com a média semanal do mesmo período do ano passado. Na última semana, as cotações da fibra fecharam a uma média de ₵ US$ 94,09/lp e ₵ US$ 91,05/lp, respectivamente.

A valorização anual está atrelada à forte demanda internacional e à perspectiva de oferta apertada no mundo. Além disso, o início turbulento da semeadura do algodão nos EUA — que pode pressionar a produtividade no país — deu suporte à escalada dos preços e com o clima incerto no país, o mercado permanece otimista em relação às cotações.

Pelo lado baixista, as boas condições das lavouras atualmente nos EUA e o avanço da nova variante delta da Covid-19 em vários países, que traz consigo o receio de novas restrições, têm deixado os “players” em alerta no mercado neste momento.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Nova Alta: Apesar do recuo do dólar, o preço Imea-MT aumentou 2,58% quando comparado à semana passada, cotado a uma média de R$ 174,57/@.
  • Declínio: Com a maior oferta no mercado, o preço da torta de algodão registrou queda de 4,81% ante a semana passada, cotado a R$ 1.705,74/t.
  • Desvalorização: Impactado pela queda no preço do petróleo, o poliéster registrou baixa de 2,71%, no comparativo semanal, precificado a ¢US$ 34,68/lp.

Os trabalhos nas lavouras em MT avançaram 13,03 p.p. em relação à semana passada e a região noroeste caminha para o final da colheita.

O clima quente na última semana permitiu que os trabalhos a campo se estendessem até o período noturno nas lavouras em Mato Grosso. Assim, a colheita do algodão alcançou 77,71% das áreas até a última sexta (27/08). Mesmo com o ritmo forte, o percentual colhido está atrasado 17,24 p.p. quando comparado ao da safra 19/20 e 7,69 p.p. em relação à média das últimas cinco safras.

Dentre as regiões do estado, a noroeste se aproxima do final das atividades, alcançando 95,71% das áreas finalizadas. No que tange ao rendimento, a produtividade média na semana passada ficou abaixo dos 280@/ha de algodão em caroço, reflexo do maior volume de áreas mais tardias.

Por fim, a destruição das soqueiras segue o ritmo da colheita na maior parte das regiões, de olho no período de vazio sanitário no estado que começa no dia primeiro de outubro em algumas regiões de MT.

Fonte: IMEA

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