FATORES DE ALTA
  • a) o Monitor da Seca dos EUA mostrou que 22% da área que normalmente é destinada à soja no país apresentava algum nível de estiagem na última semana, em comparação a 21% na semana anterior e 20% há um ano;
  • b) exportações menores do Brasil dá suporte à CBOT: Em março, o Brasil exportou 12,630 milhões de toneladas de soja em grão, 4,61% a menos do que os 13,241 milhões de toneladas de igual período de 2023, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • c) mesmo com colheita em pleno funcionamento, preços subiram mais no Brasil do que Chicago: 0,65% no mês/semana e 0,46% no dia, diante da maior demanda para biocombustível.
FATORES DE BAIXA
  • a) vendas fracas dos Estados Unidos, que podem ampliar os estoques finais em 2023/24. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que exportadores venderam 194,2 mil toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 28 de março. O volume representa queda de 26% ante a semana anterior e de 54% em relação à média das quatro semanas anteriores. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas, de 250 mil toneladas.
  • b) aumento da oferta sul-americana: a disponibilidade do grão do Brasil e o início da colheita na Argentina também continuam pesando sobre os contratos;
  • c) com excesso de oferta no mundo, consumidores só compram o necessário: a S&P Global disse em relatório que a demanda pela oleaginosa do Brasil está aquém do esperado, com tradings originando apenas o necessário para cumprir contratos.
SOJA fechou perto da estabilidade com fraca demanda pelo grão americano
FECHAMENTOS DO DIA 05/04

O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,42%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1185,00. A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,38 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 1196,75.

O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,12 % ou $ -0,4 ton curta a $ 333,4 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 1,54 % ou $ 0,74/libra-peso a $ 48,89

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou o dia de forma mista e a semana em baixa. As cotações mais curtas da CBOT fecharam em alta com uma recuperação técnica dos preços, que tiveram uma longa sequência negativa nos dias anteriores. A oleaginosas também se apoio na alta do óleo de soja, que valorizou 1,54% acompanhando a alta do petróleo.

Já as cotações mais longas, fecharam no mesmo sentido negativo da semana. A entrada dos grãos de Brasil e Argentina (que começou a colheita essa semana) no comércio internacional está pressionando Chicago. A América Latina como um todo está fazendo esse movimento de pressão, com Paraguai e Bolívia consolidado boas safras também.

Neste sentido, a fraca demanda pela soja americana, já faz o mercado especular um aumento dos estoques finais americanos no próximo relatório de oferta e demanda do USDA.

Com isso a soja fechou a semana em baixa de -0,55% ou $-6,50 cents/bushel. O farelo de soja caiu -1,36% ou $-1,36 ton- curta no período. O óleo de soja acumulou ganhos de 1,96% ou $0,94 libra/peso.

Fonte: T&F Agroeconômica



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