O Imea divulgou a terceira estimativa para a safra 18/19 do milho mato-grossense, trazendo novo reajuste dos dados. Em relação à área, o instituto estima um novo recorde no estado, de 4,74 milhões de hectares, motivado principalmente pelo adiantamento nos trabalhos de campo em todo o período da semeadura.
Em grande parte das regiões tem sido reportado um desenvolvimento satisfatório das lavouras, em vista do bom regime de chuvas e pelo fato de que 95,80% das áreas foram cultivadas até o final de fevereiro, considerada a janela ideal de semeadura do cereal em MT.
Dado a isso, a produtividade também apresentou um reajuste positivo de 0,98%, passando a ser prevista em 103,23 sc/ha. Assim, o novo relatório estima uma produção de 29,37 milhões de toneladas, o que representa um crescimento anual de 6,46%.
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Confira os principais destaques do boletim:
• O preço do milho em MT recuou 2,15% nesta semana. A desvalorização foi pautada, sobretudo, pelas cotações da bolsa B3, que foram pressionadas pela entrada de oferta da primeira safra no Brasil.
• Ainda em reflexo da perspectiva do USDA, que exibiu aumento de área de milho nos EUA para a safra 2018/19, as cotações na CME-Group recuaram 2,55% e 2,66%, respectivamente, para os contratos de mai/19 e jul/19.
• A paridade de exportação (jul/19) apresentou queda de 6,93% na última semana, em consequência da baixa nas cotações da bolsa de Chicago e do dólar.
• As melhores perspectivas quanto à reforma da Previdência, aliadas ao cenário mais favorável para os ativos de economias emergentes, fizeram com que o dólar recuasse 0,70% nesta última semana.
SEGUE ADIANTADA:
Durante o mês de março, a comercialização do milho em Mato Grosso para a safra 17/18 avançou 0,54%, alcançando 99,82% da produção vendida. Os negócios continuam sendo pontuais, com a demanda concentrada para o consumo do mercado interno, fechando o mês a um preço médio comercializado de R$ 23,98/sc.
Já para a safra 18/19, a comercialização do milho avançou 5,56 p.p. no último mês e já apresenta 58,46% da produção negociada. As vendas foram pautadas, sobretudo, nos períodos de valorização das cotações do cereal na bolsa de Chicago e do dólar no último mês, que colaboraram para a fluidez nos negócios destinados ao mercado externo.
Com isso, grande parte das praças apresentou recuperação no preço médio comercializado, fechando as vendas do mês de março a uma média de R$ 20,41/sc.
Dessa forma, os melhores preços ofertados na safra 18/19 continuam possibilitando que as vendas se mantenham acima da média dos últimos cinco anos.
Fonte: IMEA
