O Imea divulgou novas estimativas para a safra 20/21 do milho em MT. De acordo com o relatório, as áreas continuam previstas em 5,68 milhões de hectares, porém a produtividade apresentou queda de 7,62% se comparada à estimativa anterior, exibindo rendimento de 93,80 sc/ha nas lavouras.

Isso porque, o volume de chuvas em maio ficou abaixo da média dos últimos anos, o que comprometeu o desenvolvimento do cereal em algumas regiões do estado. Esse menor rendimento refletiu na queda da produção do cereal, ficando em 32,00 milhões de toneladas.

Vale citar, que esse panorama se deu, principalmente, em razão dos atrasos na semeadura do milho nessa safra, uma vez que 45,34% das áreas foram semeadas fora da janela ideal, reflexo dos atrasos na colheita da soja.

Por fim, com o avanço da colheita nos próximos meses, será possível mensurar os reais impactos do déficit hídrico na produtividade do cereal em cada região do estado.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Seguindo o mercado internacional, o indicador Imea-MT apresentou queda de 0,85% em relação à semana passada. Assim, o preço médio do milho disponível fechou a semana cotado a R$ 75,09/sc.

• A melhora nas condições de cultivo do milho norte-americano pressionou os preços do grão para baixo na CME-Group corrente. Assim, as cotações recuaram 2,11%, ficando a US$ 6,45/bu na média semanal.

• O prêmio no porto de Santos apresentou recuo de 6,23% no comparativo semanal. A menor demanda pelo grão influenciou essa queda.

• A diferença de base entre as praças de MT e Chicago apresentou estreitamento de 20,21%, após queda nas cotações do cereal no mercado internacional. Assim, a diferença ficou em R$ 5,82/sc.

Avaliação preliminar por região:

A produtividade esperada para a safra 2020/21 em Mato Grosso foi reajustada em todas as regiões acompanhadas pelo Instituto. A nordeste e sudeste foram as que apresentaram as maiores quedas nos rendimentos ante ao relatório passado, 8,53% e 8,40%, respectivamente.

Esse resultado é reflexo do baixo índice pluviométrico registrado no mês de maio, já que as chuvas neste período não foram suficientes para compensar o déficit hídrico nas regiões e garantir o desenvolvimento do grão.

No mesmo sentindo, a região com maior produção no estado (médio-norte) apresentou queda de 7,45% na produtividade esperada ante a última estimativa e redução de 14,29% se comparada a safra 2019/20.

Por fim, o Instituto segue acompanhando o desenvolvimento da cultura e a evolução da colheita nas regiões para mensurar os reais impactos do déficit hídrico na produtividade do cereal em Mato Grosso.

Acessar o relatório completo aqui.

Fonte: IMEA

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