O Imea divulgou o acompanhamento da comercialização de milho em MT referente às safras 20/21, 21/22 e 22/23. De acordo com o Instituto, a temporada 20/21 apresentou leve avanço de 1,16 p.p. ante a dez.21 e totalizou 98,78% da produção negociada.
Com relação à safra 21/22, o avanço em jan.22 da comercialização foi de 2,96 p.p. ante o mês anterior e totalizou 48,48% da produção estimada. No que tange ao preço médio comercializado, foi visto incremento de 1,45%, devido à alta nas cotações da CMEGroup, ficando na média de R$ 65,62/sc em jan.22.
Já para a temporada 22/23, o avanço foi de 1,52 p.p. ante a dez.21 e totalizou 5,35% da produção negociada, a um preço médio de R$ 62,76/sc, incremento de 1,07% ante a dez.21, também pautado pela elevação nos preços em Chicago.
Cabe destacar que para todas as temporadas esta redução no ritmo das negociações frente ao mês anterior se deu, sobretudo, pelo foco do produtor no momento estar voltado para a colheita da soja e semeadura do milho.
Confira agora os principais destaques do boletim:
- Subindo: o preço médio do milho disponível em MT apresentou elevação de 9,73% em relação à última semana de levantamento do Imea, ficando cotado na média de R$ 76,48/sc.
- Aumento: as cotações do cereal, na CMEGroup, apresentaram alta de 3,02% em relação à semana passada, com valor médio de US$ 6,25/bu.
- Estável: o preço médio na bolsa brasileira, por outro lado, apresentou queda de 1,50% em relação à semana passada e ficou cotado em média a R$ 97,56/sc.
Com o cenário favorável à cultura do milho em Mato Grosso, o Imea revisou as estimativas da área, produtividade e produção no estado.
De acordo com o Instituto, a evolução da semeadura da safra 21/22 do milho possibilita aos produtores conseguirem avaliar melhor o cenário da temporada e decidirem com maior exatidão a área que será destinada ao cultivo do cereal.
Desse modo, o Imea reajustou a estimativa de área no estado, que apresentou um aumento de 0,74% ante o último relatório, ficando projetada em 6,28 milhões de hectares.
No mesmo sentido foi revisada a produtividade esperada, que com a semeadura sendo a segunda mais rápida da história até o momento, e as previsões dos índices pluviométricos acima da média dos últimos anos, houve um incremento de 1,14% ante o relatório passado a passa a ser estimada em 107,31 sc/ha.
Por fim, com a alteração da área e a produtividade, a produção esperada para MT passa a ser estimada em 40,40 milhões de t, volume recorde para o estado.
Fonte: IMEA