O mercado brasileiro de milho deve iniciar a semana com ritmo lento nas negociações. Os consumidores devem continuar com a postura de pouca preocupação em relação ao abastecimento, aguardando uma queda nos preços para realizar aquisições. Apesar dos produtores relutarem em reduzir as cotações, a falta de espaço em armazéns preocupa. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em baixa, com a renovação do acordo de grãos na região do Mar Negro. O dólar, na mesma medida, tem recuo frente ao real.
O ambiente de negócios segue truncado no mercado brasileiro de milho. Segundo a SAFRAS Consultoria, os consumidores seguem atuando com pouca força, sinalizando reduzida preocupação em relação a abastecimento e tentando forçar queda de preços. No decorrer do dia, os produtores começaram a avançar na fixação de oferta e com preços mais fracos, como é o caso de São Paulo e do Paraná. A falta de espaço em armazéns é ponto de atenção e começa a afetar a decisão de venda dos produtores. A colheita e a logística da soja são pontos de atenção neste momento. Os fretes seguem firmes no país.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 85,00 (compra) a R$ 93,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 85,00/92,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 81,00/83,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 80,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 85,00/87,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 88,00/91,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 78,00/80,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,00/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 68,00/73,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos de milho com vencimento em maio de 2023 operam com baixa de 4,00 centavos, ou 0,63%, a US$ 6,30 1/4 por bushel.
* O mercado segue pressionado pela renovação, no último sábado, do acordo de grãos do Mar Negro por mais 60 dias. Inicialmente, era esperado por 120 dias. O cenário externo também é ruim, com perdas generalizadas nas bolsas de valores da Ásia e queda para o petróleo.
* Sexta-feira (17), os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 6,34 1/4 por bushel, alta de 1,50 centavo de dólar, ou 0,23%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho fechou a sessão a US$ 6,17 3/4 por bushel, ganho de 1,50 centavo de dólar, ou 0,24%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,26%, a R$ 5,2560. O Dollar Index registra desvalorização de 0,22% a 103,48 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram mais baixos. Xangai, -0,48%. Tóquio, -1,42%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, + 1,07%. Frankfurt +0,78%. Londres, + 0,55%.
* O petróleo opera em baixa. Abril do WTI em NY: US$ 66,41 o barril (-0,49%).
Fonte: Agência Safras