O mercado brasileiro de milho deve ter um dia calmo nos negócios, com consumidores bem posicionados em estoques para atender as demandas de final de ano. No cenário internacional a Bolsa de Chicago opera em alta, buscando recuperação antes as perdas da última sessão.

Ontem (8), o mercado brasileiro de milho teve um dia de cotações pressionadas na maior parte das regiões. Porém, o limite de alta alcançado no milho na B3, no mercado futuro, surpreendeu e deu sustentação aos preços em algumas praças, com destaque para São Paulo, onde os valores subiram. Houve menor fixação de oferta em algumas regiões, o que deu suporte aos preços.

Mas, em linhas gerais, os consumidores de maior porte ainda sinalizam para algum conforto em seus estoques, e também não atuaram ativamente no decorrer da terça-feira, como coloca o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. E isso pesa sobre os preços.

No Porto de Santos, o preço ficou em R$ 69,00/74,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço em R$ 69,00/74,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 70,00/73,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 69,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 72,00/73,50 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 83,00/85,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 66,00/70,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 69,00 – R$ 71,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 63,00/67,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago 

Os contratos com vencimento em março operam a US$ 4,21 1/4 por bushel, com alta de 1,50 centavo de dólar, ou 0,35%, na comparação com o fechamento anterior.

O mercado se recupera das perdas de ontem, com os investidores posicionando carteiras frente ao relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta, às 14 horas (horário de Brasília).

Os estoques de passagem da safra 2020/21 dos Estados Unidos devem ser apontados em 1,697 bilhão de bushels, ante os 1,702 bilhão estimados no mês passado.

A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2019/20 sejam apontados em 302,7 milhões de toneladas, abaixo dos 303,3 milhões indicados no mês passado. Para a safra 2020/21 a estimativa é de que os estoques finais globais fiquem em 289,3 milhões de toneladas, aquém das 291,4 milhões de toneladas indicadas em novembro.

A safra de milho do Brasil 2020/21 deverá ser indicada em 109,1 milhões de toneladas, contra as 110 milhões de toneladas estimadas no mês passado. O USDA também tende a reduzir a previsão de safra da Argentina 2020/21 de 50 milhões de toneladas para 49,25 milhões de toneladas.

Ontem (8), os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 4,19 3/4, com baixa de 4,25 centavos, ou 1%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio 

O dólar comercial registra desvalorização de 0,54% a R$ 5,1030.

Indicadores financeiros 

  • As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -1,12%. Tóquio, +1,33%.
  • As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris, +0,16%; Frankfurt, -0,36% e Londres, +0,23%.
  • O petróleo opera com ganhos. Janeiro do WTI em NY: US$ 45,71 o barril (+0,24%).
  • O Dollar Index registra baixa de 0,15%, a 90,83 pontos.

Fonte: Agência SAFRAS

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