FECHAMENTOS DO DIA 09/05
A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,62 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 442,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,44 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 456,50.
ANÁLISE DO MIX
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quinta-feira. As cotações mais curtas sofreram a pressão da melhora de umidade nas áreas produtoras de milho. O Monitor da Seca dos EUA mostrou que 14% da área destinada ao milho no país apresentava algum nível de estiagem na última semana, em comparação a 19% na semana
anterior.
O mercado ainda ajustou posições visto que, mesmo com uma perspectiva de safra ligeiramente menor que o ano anterior, o estoque final da safra 24/25 deverá ficar em 57,30 milhões de toneladas, ante 53,29 milhões de toneladas esperadas em 23/24.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com apoio do dólar e contando com menor oferta na safrinha, B3 reage
Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações positivas nesta quinta-feira (09). O mercado parece estar antecipando expectativas para o relatório do USDA do dia de amanhã, sendo que a expectativa de traders é de uma estimativa de produção de cerca de 122 milhões para o Brasil, ante 124 do relatório de abril.
Além disso, observa-se pontualmente uma restrição na oferta de milho, ocasionada pela safra de verão ter sido de apenas 25 milhões de toneladas, volume suficiente para atender à demanda nacional por cerca de quatro meses.
OS FECHAMENTOS DO DIA 09/05
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas: o vencimento de maio/24 foi de R$ 57,91 apresentando alta de R$ 0,20 no dia, alta de R$ 0,56 na semana; julho/24 fechou a R$ 58,79, alta de R$ 0,08 no dia, alta de R$ 0,32 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 62,21, alta de R$ 0,40 no dia e alta de R$ 2,03 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL/MAIORIA DAS PROPRIEDADES RURAIS DO MS ENFRENTA SECA ENTRE SEVERA E MODERADA
A maioria das propriedades rurais do Mato Grosso do Sul enfrentam seca entre severa e moderada, e apenas 5% do território sul-mato-grossense não enfrenta escassez hídrica. Os dados são do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Para os próximos dias, a previsão é de que a situação se agrave no Estado diante das altas temperaturas.
Apesar do fim da influência do El Niño e início do La Niña, não há perspectiva de melhora na distribuição das chuvas no MS. O estado do MS reduziu em 17,7% a sua área plantada nesta safra, de 13,11 MT para 10,79 MT e, com esta seca, poderá sofrer novo corte de produção, afetando a disponibilidade interna e os preços.
ARGENTINA-BOLSA DE ROSÁRIO REDUZ ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO DE MILHO PARA 47,5 MILHÕES DE T
A Bolsa de Comércio de Rosário reduziu sua estimativa para a produção de milho na Argentina de 50,5 milhões para 47,5 milhões de toneladas. Segundo a bolsa, imagens de satélite mostraram que a área semeada com milho em 2023/24 foi 280 mil hectares maior do que a estimada anteriormente, estabelecendo um recorde de 8,89 milhões de hectares.
A maior área, no entanto, só conseguiu compensar parcialmente as perdas causadas pela cigarrinha-do-milho. O inseto, que atua como vetor da doença conhecida como enfezamento pálido, é o principal responsável pelos cortes nas estimativas de produção, reduzindo em pouco mais de 20% a safra argentina de milho, disse a bolsa. A previsão de rendimento médio nacional foi reduzida de 7.030 para 6.500 quilos por hectare, e a área não colhida foi estimada em 1,59 milhão de hectares.
EUA-AUMENTO DE 17,2% NAS EXPORTAÇÕES SEMANAIS
O relatório de Vendas de Exportação desta manhã mostrou reservas de milho totalizando 889.185 toneladas na semana encerrada em 2 de maio, em meio às estimativas comerciais. Isso representou um aumento de 17,2% em relação à semana passada e o maior total para esta semana na última década. O México foi o maior comprador de 193.400 toneladas, com 118.200 toneladas vendidas ao Japão. As vendas de novas culturas foram contabilizadas em apenas 49.130 toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica