PRODUTIVIDADE DO MILHO AMERICANO: Uma pesquisa da Bloomberg coloca a estimativa média médio comercial para o rendimento do milho dos EUA em 176 bpa (11.836,19 kg/hectare) no relatório de sexta-feira, 1 bpa abaixo de julho. Enquanto isso, a empresa IHS MARKIT vê a produção de milho em aproximadamente 14,97 bilhões de bushels (380,23 MT), o que seria 215 milhões de bushels (5,46 MT) abaixo da projeção do mês passado e 618 milhões de bushels a menos do que no ano passado.
CHINA EMBARCA AS PRIMEIRAS 193.300 TONELADAS DE MILHO BRASILEIRO: O LineUp da agência Alphamar registra, nesta terça-feira, o embarque das primeiras 193 mil toneladas de milho para a China, dentro do acordo firmado entre o Ministério da Agricultura do Brasil e aquele país. Não se contam eventuais volumes dentro do TBI.
Em princípio, seria para iniciar os embarques apenas na próxima safra, para dar tempo de a produção brasileira se adaptar às muitas exigências chinesas, mas, diante da urgência do abastecimento e sabedora da qualidade do milho brasileiro, as autoridades chinesas abriram mão dessas exigências para começar a receber embarques imediatos.
Foram então compradas, até o final da semana passada, cerca de 1,1 milhão de tonelada e soubemos de pelo menos mais 180 mil nesta terça-feira.
PRIMEIRO NAVIO A DEIXAR A UCRÂNIA NÃO PODE ENTREGAR A CARGA: Dentro do acordo Ucrânia/ONU/Rússia/Turquia, o primeiro navio a deixar os portos ucranianos, o “Razonni” está fundeado na costa do Líbano, sem saber onde irá atracar, porque o comprador inicial não quer receber a carga, alegando “atraso de mais de 5 meses na entrega”. O vendedor está procurando outro comprador para as 26 mil toneladas de milho.
B3: Bom movimento de exportação fez as cotações tomarem grande impulso nesta terça-feira
CAUSAS DA OSCILAÇÃO DE HOJE: O motivo inverso do dia anterior fez as cotações do milho subirem fortemente na B3 desta terça-feira, isto é, as altas combinadas das cotações em Chicago (+1,19%) e do dólar (+0,32%) impulsionaram novamente as exportações, que teve um farmer selling de aproximadamente 180 mil toneladas no dia, entre todos os estados.
OS FECHAMENTOS DO DIA: Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 87,77, alta de R$ 1,64 no dia e de R$ 2,15 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 89,98, alta de R$ 1,50 no dia e de R$ 2,27 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,63, alta de R$ 1,19 no dia e alta de R$ 2,21 na semana.
CHICAGO: Milho subiu forte 1,19% com deterioração da safra americana e novas vendas para China
FECHAMENTOS: A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em alta de 1,19% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 615,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,89% ou $ 6,0 cents ou a $ 621,25.
CAUSAS DA ALTA DE HOJE: O USDA surpreendeu em seu relatório semanal de safra, apontando um retrocesso nas condições da safra. 58% manteriam condições boas a excelentes, em comparação contra 60% que os analistas esperavam. Os mapas de previsão transmitem preocupação. Vendas para a China por 133.000 toneladas. acrescentaram firmeza aos preços. Para o relatório WASDE, desconta-se uma queda na projeção de safra e nos estoques.
LAVOURAS AMERICANAS DE MILHO: Após o fechamento de segunda-feira, o NASS relatou que as classificações das safras caíram um pouco na semana passada, caindo 3% nas categorias bom e excelente em 58%. Isso levou a classificação do índice Brugler500 7 pontos abaixo para 348, a menor para esta semana desde 2005 (excluindo 2012, que foi muito menor). Por estado, grande parte da queda foi nas Planícies, com KS caindo 12 pontos, ND 15 pontos abaixo, SD 16 pontos e NE caindo 10 pontos. As condições em IA e MN também caíram 4 pontos. O BCE estava em uma condição um pouco melhor, com IL subindo 4, IN 6 pontos acima e OH estável.
PRODUTIVIDADE DO MILHO AMERICANO: Uma pesquisa da Bloomberg coloca a estimativa média médio comercial para o rendimento do milho dos EUA em 176 bpa (11.836,19 kg/hectare) no relatório de sexta-feira, 1 bpa abaixo de julho. Enquanto isso, a empresa IHS MARKIT vê a produção de milho em aproximadamente 14,97 bilhões de bushels (380,23 MT), o que seria 215 milhões de bushels (5,46 MT) abaixo da projeção do mês passado e 618 milhões de bushels a menos do que no ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica