FECHAMENTOS DO DIA 31/01: A cotação de março fechou em nova leve queda de 0,58% ou $ 4,0/bushel a $ 679,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,34% ou $ 2,25 bushel a $ 665,25.

CAUSAS DA QUEDA: Os futuros do milho sofreram perdas impostas pelas vendas técnicas. Os preços atingiram máximas de 3 meses, encontrando resistência. Tem como foco o desenvolvimento da safra na América do Sul. O atraso na colheita da soja atrasaria o plantio do milho.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA

UCRÂNIA-EXPORTAÇÃO: Os dados de exportação da Ucrânia mostraram uma queda de 32% na exportação de grãos durante a semana de 29/01, incluindo 607.771 toneladas de milho. Desde que o acordo comercial foi assinado, a Ucrânia embarcou 19 MMT de grãos.

BRASIL/ANEC: EXPORTAÇÃO DE MILHO CRESCE EM JANEIRO: A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) informou que os embarques de milho cresceram 124% na comparação anual de janeiro, para 4,992 milhões de toneladas, 2,768 milhões de toneladas mais. Na semana entre 22 e 28 de janeiro, o Brasil exportou 1,094 milhão de toneladas de milho.

BRASIL/CONAB: PLANTIO DE MILHO SAFRINHA ATINGE 3,9%: Segundo a estatal, 7,8% da área plantada com milho da primeira safra 2022/23, de verão, já foi colhida, ante 5,5% da semana anterior – avanço semanal de 2,3 pontos porcentuais. Há atraso na comparação anual ante os 11% colhidos em igual período da temporada 2021/22. Rio Grande do Sul lidera a retirada do cereal, com 31% da área colhida. Ainda há registro de plantio do cereal no Maranhão, no Piauí e no Rio Grande do Sul. A semeadura da primeira safra alcançou 97,8% da área estimada no País. Em relação à segunda safra de milho 2022/23, chamada de safrinha, a Conab informou o início do plantio no País, que alcança 3,9% da área projetada. Na comparação com igual período do ano anterior, há atraso de 10,6 pontos porcentuais. A implantação da safrinha começou em Mato Grosso, que lidera os trabalhos de campo com 7,8% da área semeada, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou, finalmente, em um dia de nova alta, de 0,13%, com boas notícias sobre demanda externa

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Nova alta de 0,13%, nesta terça-feira, depois de novas notícias vindas da China sobre possibilidade de boa demanda daquele país. Como mostramos no comentário do MILHO BRASIL, o diretor da BRF acredita que a demanda chinesa (por carne) retornou aos níveis pré-pandemia, o que exigirá a importação de grandes volumes de milho e de carne do Brasil, alimentando, a uma só vez, as demandas internas e externas, do produto.

OS FECHAMENTOS DO DIA 31/01: Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia, mas ainda apresentam queda no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,00, alta de R$ 0,12 no dia, mas queda de R$ 0,76 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,30, alta de R$ 0,09 no dia e queda de R$ 0,26 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,75, alta de R$ 0,12 no dia e queda de R$ 0,23 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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