FECHAMENTOS DO DIA 31/03: A cotação de maio fechou em alta de 1,69% ou $ 11,00/bushel a $ 660,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,39% ou $ 8,75 bushel a $ 636,00.

CAUSAS DA ALTA: O milho encerrou o dia, a semana e o mês em alta para a primeira posição cotada em Chicago. Ganhos de 1,69% ou 11,00 cents/bushel, 2,72% ou 17,50 cents/bushel e 3,89% ou 24,75 cents/bushel respectivamente. Uma reação ao volume de estoques trimestrais divulgado pelo USDA abaixo das expectativas dos operadores.

ESTOQUE ABAIXO DO ESPERADO: O USDA levantou os estoques dos EUA em 1º de março para 187,99 milhões de toneladas, abaixo dos 189,75 milhões calculados em média pelas operadoras e 4,60% abaixo dos 197,06 milhões do mesmo momento de 2022. Por outro lado as posições futuras, referentes a nova safra fecharam em baixa, visto que a agência norte-americana projetou a área a ser plantada no ciclo 2023/2024 acima das previsões do mercado.

ALTA DE ÁREA: Para a nova campanha, o USDA projeta uma área de 37,23 milhões de hectares para o milho, acima dos 36,78 milhões calculados pelas empresas privadas e dos 36,83 milhões previstos pela agência em seu Fórum Anual de fevereiro. Os novos dados implicam um crescimento de 3,85% em relação aos 35,85 milhões de hectares cobertos no ciclo 2022/2023.

NOTÍCIAS IMPORTANTES DO DIA 31/03

COLHEITA DE MILHO NA ARGENTINA: produtores argentinos tinham colhido 7% da área apta até a última semana, com rendimento médio nacional de 3.760 quilos por hectare. A bolsa manteve sua estimativa de produção em 36 milhões de toneladas. A parcela da safra de milho em condição boa ou excelente aumentou de 5% para 9%. A bolsa disse que a parcela em condição normal passou de 37% para 38%. Já o percentual em condição regular ou ruim diminuiu de 58% para 53%.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

Milho fechou em nova forte baixa de 1,76% pela grande disponibilidade interna e ausência de exportação

CAUSAS DA OSCILAÇÃO: Os preços continuam derretendo no Brasil, diante da falta de demanda de exportação para o milho brasileiro, como mostramos acima, em que a China, passando por cima do tratado que assinou com o Brasil e só compra milho americano. Já foram quase 3 milhões de toneladas nas últimas semanas. Sem esta demanda de exportação, o milho fica disponível para as indústrias locais, que se sentem confortáveis e não precisam aumentar os preços para competir, mas, muito ao contrário, já se cobriram até meados de maio e agora colocam preços cada vez menores.

OS FECHAMENTOS DO DIA 31/03: Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 79,63, baixa de R$ -1,43 no dia e baixa de R$ -4,40 na semana; julho/23 fechou a R$ 78,94, baixa de R$ -1,14 no dia e baixa de R$ -4,52 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 78,76, baixa de R$ -1,36 no dia e baixa de R$ -4,50 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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