Com o dólar em pequena alta de apenas 0,05%% e Chicago em forte alta de 4,44%, deveria ter retornado a pressão da exportação sobre os preços do milho, mas, encontraram as fábricas bem abastecidas, com as compras feitas especialmente na segunda quinzena do mês.
Com isto, a pesquisa diária do Cepea registrou queda de 0,39%, para R$ 38,15/saca, contra R$ 38,30/saca do dia anterior, nos preços médios pagos em Campinas, principal referência para o mercado de milho no país. Desta forma, os ganhos do mês de setembro recuaram para 5,01%, contra 5,42% do dia anterior.
Da Bahia recebemos informação de que compradores de milho com necessidade de compra estão pagando os valores pedidos pelos vendedores.
No MT, maior produtor brasileiro (produz mais do que RS, SC e PR somados) a situação é preocupante. Corretor local afirma que “Deve faltar grão mais para a frente”. “Há boa demanda tanto para o mercado interno quanto para exportação.”
No RS, SC e PR a situação também está apertada, de modo que a perspectiva daqui para frente é a de preços firmes, sem, contudo, haver uma explosão. Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 35,59 (33,96 do dia anterior) para dezembro, R$ 36,54 (35,27) para março e R$ 34,62 (32,79) para maio de 2020.
Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 31,16 (R$ 31,16 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 34,66 (34,67) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 34,16 (34,17) /saca.
O milho argentino a R$ 52,01 (52,02) e o americano a R$ 60,59 (59,15) no oeste de SC. Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango resfriado para o consumidor em São Paulo fecharam o dia inalterados, mantendo as perdas do acumulado no mês em 2,18%.
Os preços dos suínos no Paraná fecharam em alta de 0,45%, voltando a aumentar os ganhos acumulados no mês para 5,73% contra 5,25% do dia anterior. Os preços do boi gordo em São Paulo fecharam em alta de 0,93%, elevando o acumulado do mês no terreno positivo em 3,28% (2,32% anterior).
Fonte: T&F Agroeconômica
