As paridades de exportação de jul/25 e dez/25, em MT, apresentaram valorização de 0,79% e 1,32% na última semana, precificadas na média de R$ 127,00/@ e R$ 134,95/@, respectivamente. Esse aumento é pautado, principalmente, pela alta do dólar na última semana, devido aos olhares receosos dos agentes quanto ao atual cenário econômico dos EUA e do Brasil.

No entanto, no comparativo mensal (mar/25 ante fev/25), as paridades de jul/25 e dez/25 recuaram 1,91% e 0,48%, nesta ordem. A queda foi reflexo da desvalorização dos contratos futuros na bolsa de NY, pautada pelas incertezas quanto aos impactos das medidas econômicas dos EUA sobre países consumidores da fibra, como a China.

Por fim, nas próximas semanas, as atenções se voltam ao início da semeadura nos EUA, que pode trazer novas dinâmicas aos preços na bolsa de NY e, consequentemente, às paridades em MT.

RECUO: o contrato de jul/25 na bolsa de NY apresentou decréscimo de 0,26% ante a semana passada, permanecendo sem grandes movimentações no curto prazo.

AUMENTO: motivada pela valorização do preço do petróleo na última semana, a cotação do poliéster exibiu alta de 0,63% no comparativo semanal, ficando na média de ¢ US$ 30,61/lp.

VALORIZAÇÃO: o preço do caroço de algodão disponível em Mato Grosso exibiu aumento de 3,62% se comparado ao da semana passada, ficando na média de R$ 1.334,89/t.

Principal consumidora mundial da fibra, a China tem apresentado diminuição em suas importações

Com as taxações estadunidenses sobre as importações chinesas entrando em vigor, a tendência é que o algodão dos EUA fique mais caro para os compradores chineses, o que pode favorecer os envios do Brasil para a China.

No entanto, esse cenário não tende a acontecer em ritmo acelerado, uma vez que a demanda chinesa pela fibra tem apresentado declínio. Para se ter ideia, considerando o acumulado anual (jan/25 a fev/25), o país asiático importou 100,00 mil t de pluma do Brasil e 36,16 mil t dos EUA, o que representa um recuo de 66,69% e 85,76% ante o mesmo período do ano passado, respectivamente.

Ainda, o USDA projeta que as importações de pluma da China sejam de 1,48 mi de t na safra 24/25, recuo de 54,59% se comparada com a safra 23/24.

Por fim, diante disso, mesmo que a China direcione a sua demanda para o Brasil, com a diminuição já registrada em seu consumo, a expectativa inicial é de que o volume importado volte aos níveis já observados em anos anteriores.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: IMEA

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