Previsão Agrometeorológica* (26/06/2023 a 03/07/2023)

N-NE: São previstas chuvas que podem ultrapassar 40 mm no Noroeste do AM, Norte de RR e AP e Extremo-Norte do MA. Em áreas do litoral de PE, PB e em parte da SEALBA, também poderão ocorrer baixos acumulados, favorecendo as lavouras de feijão e milho 3ª safras. No Matopiba, a previsão é de tempo estável e seco, o que beneficiará a maturação e a colheita de algodão e milho 2ª safra, mas manterá a restrição hídrica às lavouras ainda em estágio reprodutivo no Oeste da BA.

CO: A previsão é de tempo estável e sem chuva em toda a região, com possibilidade de serem registrados baixos valores de umidade relativa do ar. Essa condição é favorável às lavouras de algodão e milho 2ª safra, que se encontram, majoritariamente, em maturação e colheita, mas causará restrição hídrica nas lavouras ainda em estágio reprodutivo em partes de MT e de GO. Em MS, a umidade no solo será suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de 2ª safra e de inverno.

SE: Devido a persistência da massa de ar seco, o tempo seguirá estável e sem chuva em praticamente toda a região, com o registro de baixos valores de umidade relativa do ar. Essa previsão favorecerá os cultivos de 2ª safra em maturação e colheita, assim como, as safras de cana-de-açúcar e café. No entanto, estarão sob restrição hídrica o milho 2ª e o sorgo em estágio reprodutivo em partes de MG, além do trigo não irrigado no Noroeste de MG, devido à baixa umidade no solo.

S: A passagem de uma frente fria pelo oceano causará áreas de instabilidade e poderão ocasionar precipitações no Extremo-Sul do RS, com valores superiores a 50 mm. Nas demais áreas, mesmo com a previsão de tempo seco e sem chuvas, o armazenamento de água no solo continuará favorecendo o milho 2ª safra em estágio reprodutivo no PR, além da semeadura e do desenvolvimento dos cultivos de inverno nos três estados. Há possibilidade de ocorrência de geada entre os dias 29 e 30 em áreas serranas.

MILHO 2° SAFRA

10,9% colhido. Em MT, a colheita avança rapidamente devido ao clima propício e a grande capacidade operacional dos produtores. As produtividades continuam a superar as expectativas iniciais. No PR, a maioria das lavouras apresentam boas condições, com exceção das semeadas tardiamente, no Noroeste, onde a redução das precipitações impactou o potencial produtivo das lavouras. Em MS, a umidade disponível no solo e a diminuição da luminosidade permitiu a evolução fisiológica das lavouras, bem como o início da colheita. Em GO, a colheita avança em função da época de semeadura e do regime de precipitação. Em SP, as chuvas beneficiaram as lavouras semeadas tardiamente. Em MG, registrou-se um leve atraso da colheita devido à elevação da umidade do ar em algumas regiões, onde as lavouras estavam mais adiantadas, além da redução de temperatura, que dificultou a maturação. No TO, o tempo seco tem permitido um maior progresso na colheita, com produtividades acima do esperado inicialmente. No MA, a colheita começou nos Gerais de Balsas e no restante do estado. As lavouras apresentam boas condições. No PI, a maioria das áreas está em maturação e a colheita começou pontualmente. No PA, a colheita avança no Sul e Sudoeste, porém de forma mais lenta devido aos problemas de logística. No restante do estado, as precipitações favorecem o desenvolvimento das lavouras.

TRIGO

68,8% semeado. No RS, a semeadura está ocorrendo de forma lenta devido ao alto volume de precipitações, contudo alcançou 50% das áreas produtoras. Atualmente estão sendo realizados os tratos culturais, como adubação nitrogenada e controle de plantas voluntárias. No PR, as chuvas têm interrompido as operações de semeadura, no entanto 83% da área total foi semeada, compreendendo 82% em desenvolvimento vegetativo, 9% em florescimento e 2% em enchimento de grãos. Devido à alta umidade do solo, os tratos culturais estão suspensos e 94% das lavouras é considerada boa. Em SC, apesar das chuvas, as áreas apresentaram boas condições de umidade no solo e acelerou a semeadura, principalmente no Planalto Norte. As áreas do Meio – Oeste iniciaram o plantio com cultivares de ciclo médio. Na BA, as lavouras estão em em fase de desenvolvimento vegetativo e floração, em boas condições. Em GO, as áreas de sequeiro avançam na colheita e as lavouras irrigadas estão em sua maioria na fase de floração e progredindo para o enchimento de grãos. Em MS, a umidade disponível no solo e as temperaturas amenas propiciaram boas condições para o desenvolvimento das lavouras, enquanto também se iniciam os tratamentos fitossanitários. Em MG, as lavouras encontram-se na fase reprodutiva. A maioria das áreas está em fase de enchimento de grãos e 16% em maturação. Em SP, as lavouras estão em floração e enchimento de grãos.

Fonte: Conab



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