Previsão Agrometeorológica* (05/09/2022 a 12/09/2022)
N-NE: São previstas chuvas significativas no Norte do AM e Sul de RR que podem superar 60 mm. No TO, AC e em grande parte da região Nordeste, não são previstas precipitações. Em parte da região do SEALBA, o tempo seguirá instável com acumulados que poderão ultrapassar 10 mm. Nessas áreas, as condições serão favoráveis principalmente para as lavouras de feijão e milho 3ª safra em enchimento de grãos, mas a restrição hídrica se manterá em lavouras no interior da região. No extremo Sul baiano, são previstas pancadas isoladas, com valores abaixo de 20 mm.
CO: A predominância de uma massa de ar seco continuará impedindo a formação de nuvens de chuva na região. Apesar do elevado risco de incêndios, o tempo seco será favorável para a maturação e a colheita do algodão, do milho 2ª safra e do trigo. No Sudoeste do MS, a umidade no solo será suficiente para as lavouras ainda em enchimento de grãos.
SE: A massa de ar seco prevalecerá, por isso não há previsão de chuva em grande parte da região. Entretanto, no Sudeste de SP, devido à presença de áreas de instabilidade que se deslocam em direção ao estado, há a possibilidade de ocorrência até 60 mm de chuvas, contribuindo para a elevação do armazenamento hídrico no solo. No geral, as condições continuarão favoráveis para a maturação e a colheita do algodão, do milho 2ª safra, do trigo, da cana-de-açúcar e do café.
S: A previsão é de bons volumes de chuva nos três estados. O tempo instável provocará acumulados de chuva que poderão ultrapassar 60 mm no Nordeste do PR e Norte de SC. As condições serão favoráveis para a colheita do milho 2ª safra. No extremo Sul do RS, os acumulados poderão chegar a 40 mm. Em toda a região, os cultivos de inverno serão beneficiados pelo acúmulo de umidade no solo.
Milho 2° Safra
97,1% colhido No PR, a colheita avança lentamente, conforme a região, em função de chuvas frequentes. Os problemas climáticos ocorridos em algumas regiões, aliados ao ataque generalizado da cigarrinha, provocaram queda na produtividade inicialmente prevista.
Em MS, a colheita está finalizando. Observa-se diminuição da intensidade em função da maior dificuldade de colheita nas lavouras tombadas pelo vento.
Em GO a colheita foi finalizada com queda na produtividade inicialmente estimada, em função da restrição hídrica em várias regiões e ao ataque generalizado da cigarrinha. Em MG, a colheita se aproxima da conclusão. As baixas produtividades se confirmam devido ao estresse hídrico e ao ataque de cigarrinhas.
Em MA, TO e PI, já foram encerrados as operações de colheita. As produtividades nesses estados superaram as previsões iniciais, devido às excelentes condições climáticas ocorridas e que favoreceram ao desenvolvimento das lavouras.
Trigo
8% colhido. No RS, as lavouras estão em condições boas. Nas regiões do Alto Uruguai, Missões e Planalto Médio, as áreas mais adiantadas iniciaram a fase de enchimento de grãos. Na metade Sul, as lavouras estão em perfilhamento.
No Norte e Oeste do PR, as lavouras estão em colheita e com boa qualidade de grãos, porém a produtividade abaixo do esperado devido à restrição hídrica. A fase reprodutiva é predominante nas lavouras. A ocorrência de geadas nas regiões Sudoeste e Oeste causaram danos em uma pequena parte das lavouras. Em SC, áreas mais avançadas estão em fase de floração.
Em MS, as condições de umidade são adequadas para cultura concluir o ciclo produtivo e o clima favorece a realização de colheita. Em GO, a colheita do trigo irrigado encontra-se em andamento e as lavouras estão em boas condições. A colheita do trigo de sequeiro foi finalizada com produtividades médias, reduzidas em função de estresse hídrico. Na BA, a colheita em andamento.
Algodão
96,8% colhido. Em MT, a colheita do algodão avançou para as áreas finais, mantendo a boa qualidade de pluma. Na BA, no Extremo-Oeste, a colheita das lavouras de sequeiro está finalizada e as irrigadas seguem em fase de maturação e colheita, favorecida pela baixa umidade. Em MS, a colheita está encerrada. Segue o transporte dos fardos até as algodoeiras para pesagem e beneficiamento.
Em MG, o clima continua favorecendo as operações de colheita e manutenção da boa qualidade das fibras. Em GO, a colheita do algodão está praticamente encerrada, restando apenas algumas áreas pontuais irrigadas. No MA, a colheita está em andamento e vêm sendo observadas boas produtividades. Em SP e no PI, a colheita está encerrada.
Redação: Equipe Mais Soja, com informações CONAB