FECHAMENTOS DO DIA 26/09
O contrato de soja para novembro24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,16%, ou $ -12,25 cents/bushel a $ 1041,00; A cotação de janeiro25, fechou em baixa de -1,17% ou $ -12,50 cents/bushel a $ 1059,25. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,58 % ou $ -1,9 ton curta a $324,2 e o contrato de óleo de soja para outubro fechou em baixa de -3,29% ou $ -1,46/libra-peso a $ 42,92.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou o dia em baixa. O mercado optou por realizar lucros de depois de três sessões com saldos positivos. Mesmo com as notícias positivas no dia, os operadores cederam a pressão da colheita nos EUA e realizaram lucro de forma cautelosa.
As vendas semanais para exportação foram -11,46% menores que as da semana anterior. No entanto o volume de 1.547.700 milhão de toneladas ficou no meio da expectativa do mercado. As vendas acumuladas para o ano de comercialização de 2024/25 ainda estão ligeiramente abaixo do ritmo do ano passado até o momento.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CLIMA ADVERSO (altista)
Dos fatores que sustentaram a firmeza dos preços antes da virada dos especuladores, destacou-se também a possibilidade de que as chuvas derivadas do furacão Helene desacelerassem o ritmo da colheita nos estados do sudeste dos Estados Unidos. 0 clima adverso também chegará entre hoje e amanhã no sul do cinturão soja/milho.
BRASIL-SECA ATRASA PLANTIO (altista)
O atual déficit de umidade em grande parte do Centro e Centro-Oeste do Brasil também continuou sendo um fator ascendente, onde o plantio corre o risco de atrasos se a umidade não chegar logo.
EUA-EXPORTAÇÕES POSITIVAS (altista)
Além disso, o relatório semanal de exportações dos EUA foi positivo para o mercado hoje, desta vez para o período de 13 a 19 de setembro, visto que as vendas de soja 2024/2025 foram de 1.574,7 mil toneladas, abaixo das 1.748,1 mil toneladas do relatório anterior, mas dentro da faixa prevista pelas empresas privadas, entre 900 mil e 2 milhões de toneladas.
A China, com 869,7 mil toneladas, foi o principal destino dos grãos norte-americanos. Vale lembrar que, para cumprir o objetivo de exportação definido pelo USDA para a atual campanha, de 50,35 milhões de toneladas, uma média semanal de vendas gira em torno de 968 mil toneladas.
EUA-MENOS ÁREAS SECAS (baixista)
Depois de atualizar o mapa que monitoriza a seca nos Estados Unidos, o Centro Nacional de Mitigação da Seca da Universidade de Nebraska-Lincoln reduziu hoje a área com seca moderada no Centro-Oeste de 33,29 para 31,51%, valor que ficou abaixo dos 54,98% do mesmo tempo em 2023. Com base no novo mapa, o USDA ajustou a área coberta com soja que sofre algum nível de seca de 33 para 30% e manteve-a abaixo dos atuais 55% há um ano.
BRASIL-EXPORTAÇÕES MENORES (baixista no Brasil e altista em Chicago)
Após sua revisão semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil reduziu ligeiramente sua previsão de exportações de soja durante o mês de setembro, de 5,83 para 5,82 milhões de toneladas, contra os 7,97 milhões de agosto e os 5,55 milhões do mesmo mês de 2023. farelo de soja, a entidade ajustou sua estimativa de embarques no mês corrente de 2,02 para 1,97 milhão, ante 2,10 milhões do mês anterior e 1,92 milhão de setembro do ano passado.
Fonte: T&F Agroeconômica