*Analises e comentários:

Motivo da alta de ontem: Avanços estendidos, antes de mapas climáticos que transmitem medo. As regiões produtivas estariam recebendo poucas chuvas e altas temperaturas em períodos chave para definir os rendimentos.

Recorde-se que o USDA notou recentemente uma deterioração das condições das colheitas.
*MARGENS DE ESMAGAMENTO EUA: As margens de esmagamento nos Estados Unidos estão no maior nível desde o começo de junho, segundo Terry Reilly, da Futures International, porque a demanda está impulsionando o óleo vegetal.

*CHINA COMPRA 1,0 MT DE ÓLEO DE PALMA DA MALÁSIA: a China se comprometeu a importar mais 1 milhão de toneladas de óleo de palma da Indonésia. Isto enxugaria oferta de igual volume lançada no mercado pela própria Indonésia no início deste ano e faria os preços dos óleos vegetais voltarem a subir.

*BRASIL ABRE MERCADO CHINÊS PARA O FARELO DE SOJA NACIONAL: O Brasil poderá exportar farelo de soja para a China. A abertura de mercado foi oficializada neste mês, segundo informações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. A possibilidade de exportar o derivado ao país asiático era uma demanda antiga da cadeia sojicultora nacional, pelo maior valor agregado do produto em relação à soja em grão. Até então, a China importava soja em grão – maior consumidor do produto brasileiro – e não permitia a entrada de farelo de soja brasileiro.

O aval foi obtido durante uma reunião bilateral de subcomissão da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) – principal mecanismo bilateral entre Brasil e China -, segundo informou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do ministério, Jean Marcel Fernandes. “O entendimento dos protocolos foi acertado na reunião da subcomissão neste mês. Após análise de risco do produto, o lado chinês concluiu que havia a possibilidade de exportar farelo de soja brasileiro para lá. Não havia mais questão sanitária impedindo”, afirmou Fernandes, há pouco à reportagem. (AE)

RIO GRANDE DO SUL: Com forte queda do dólar, mercado entrou em ressaca, nada de negócios

Mercado de ressaca hoje, em função de boas vendas ontem. Preços na arrancada foram bons, mas logo prêmios caíram fortemente. A CBOT subiu em 1,97%, o dólar por outro lado acabou se desvalorizando expressivamente em 1,84%, cancelando de forma quase total os avanços de Chicago, neste cenário e após as boas vendas de ontem nada foi efetuado em negócios hoje. Vamos aos preços:

  • PREÇOS DE PEDRA: manteve a R$ 178,00, marcando alta expressiva de R$ 8,00/saca.
  • PREÇOS NO PORTO: Rio Grande passa por dia sem mudanças e permanece a R$ 196,00 para o final de agosto.
  • PREÇOS NO INTERIOR: preços sem movimentos por todo o interior também, valores permaneceram a R$ 191,00, Cruz Alta a R$ 192,00, Passo Fundo a R$ 191,00 e Santa Rosa a R$ 190,00.

SANTA CATARINA: Preços sobem um pouco e alguns negócios são efetuados

Santa Catarina volta a marcar alta em resposta as movimentações de Chicago, dia abre mais alto com preços alcançando a base R$ 197,50, mas decaindo a seguir com o enfraquecimento dos prêmios. Ainda assim, cerca de 600 toneladas foram negociadas, mas mercado retornou a R$ 195,00 e negociações pararam.

PARANÁ: Altas gerais de até R$ 3,00/saca

Paraná mantem-se congelado diante do desinteresse pela soja, não há saida de volumes além dos níveis basicos, o porto subiu assim como todo o interior do Estado, mas mercado não reagiu. Ademais, para hoje, Chicago passou por um dia de movimentações expressivas, com dólar caindo de forma muito expressiva. Apresentaremos as cotações para exemplificar: grão a +1,97%, farelo a +1,94% e óleo a +2,02%. O dólar se desvalorizou em 1,84%, indo a R$ 5,2437.

  • PREÇOS NO PORTO FUTUROS: marcou altas gerais de R$ 3,00/saca, o que levou os preços a R$ 195,00 para 05/08, R$ 196,00 para 26/08 e R$ 197,00 para 27/09.
  • PREÇOS NO INTERIOR: contou com movimento na base de R$ 2,00/saca para todas as posições o que levou os preços de Ponta Grossa a R$ 190,00, Cascavel e Maringá foram a R$ 170,00 e Pato Branco a R$ 169,00.
  • PONTA GROSSA FUT: R$ 192,00 para pagamento em 26/09, marcando alta de R$ 2,00/saca.

MATO GROSSO DO SUL: Altas gerais e R$ 1,00/saca, alguns negócios efetuados

MS marca dia de altas em resposta as elevações de Chicago, algumas vendas são efetuadas, mas valores foram expressivamente menores do que os de ontem e não foram precisamente especificados. Com isso, todas as posições subiram em mais R$ 1,00/saca aproveitando o embalo do mercado. Ademais, vamos aos preços: Dourados, Maracaju, Chapadão do Sul e Sidrolândia foram após valorização de após valorização de R$ 1,00/saca foram respectivamente a R$ 179,00, R$ 178,00, R$ 176,00 e R$ 177,00. O único que variou foi Campo Grande que permaneceu no preço de ontem em R$ 178,00.

MATO GROSSO: mercado dividido

Os últimos dados, com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado, esse mercado foi bastante volátil, com considerável diferença em soja que subiu em 3,87% e desvalorização amena no dólar que perdeu 0,38%. Vamos aos preços:

Campo Verde a R$ 168,00 após perda de R$ 2,00/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 156,60 marcando perda de R$ 1,70/saca. Nova Mutum a R$ 167,50 após subir em R$ 2,70/saca. Primavera do Leste a R$ 171,80 após subir R$ 3,30/saca. Rondonópolis, por sua vez a R$ 175,50 após subir R$ 3,80/saca. Sorriso, pôr fim, a R$ 166,50 após subir R$ 6,50/saca.

MATOPIBA: preços em alta, baixa apenas em Balsas

Região de Balsas no Maranhão traz novas cotações com desvalorização de R$ 3,00/saca, levando o preço a R$ 169,00. O Porto Franco, também no Maranhão ficou a R$ 168,00 após se valorizar em R$ 4,00/saca. Porto Nacional-TO, por sua vez, subiu R$ 1,00/saca e foi a R$ 152,40. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00 ao subir em R$ 3,00/saca. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 161,50 após valorização R$ 1,00/saca, com maio de 2023 indo a R$ 150,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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