RIO GRANDE DO SUL: Negócios seguem lentos, mercado sem respostas
Esta sexta-feira trabalhou novamente a níveis mínimos, tanto o dólar quanto Chicago marcaram variações positivas, mas o vendedor otimista não teve interesse crescente no mercado, especialmente após as vendas excelentes da semana anterior. Preços para entrega em outubro e recebimento em abril/maio foram mantidos a R$ 185,00 em um melhor momento, não havendo valorização.
Nos preços de pedra também não houve variação, com os preços CIF Panambi permanecendo a R$ 159,00. Os preços de lote, por sua vez, podem ser vistos na tabela ao lado, diversas regiões estão agora apenas em consolidação. Hoje, não mais de 6.000 toneladas foram negociadas.
SANTA CATARINA: Dia com preços em queda, negócios pontuais
O mercado segue com outra sexta-feira calma e com poucos negócios. Os valores do dia sofreram novas perdas de cerca de R$ 0,50/saca, com soja indo a R$ 174,00 spot e a R$ 172,00 para pagamento dia 11/04. Isso demonstrou uma consolidação nos níveis de preço, fazendo com que alguns vendedores à espreita se movimentassem, com negócios de 1.000 toneladas que saíram durante a manhã.
PARANÁ: Preços sobem, mas negócios permanecem parados
No Paraná as vendas saem com dificuldade, mas alguns negócios são feitos para finalizar a semana, com Chicago subindo e dólar indo acima em outros 0,64%. O produtor, se mostra bastante defensivo, mas decide avançar um pouco em meio a insegurança, com a soja 2020 já bastante avançada, a tentativa é de polpar volumes e buscar preços melhores, mas ao menos 5.000 toneladas saíram hoje, volumes mais de manutenção. Os preços de lotes, por sua vez afirmaram manutenção com o porto a R$ 176,00 para pagamento no começo de novembro.
MATO GROSSO DO SUL: Preços são mantidos, mas produtor negocia 20 mil toneladas
Nesta sexta-feira os níveis de preço foram mantidos, mesmo com a alta do dólar e de Chicago. Isso se deve ao fato de que o produtor se mostra satisfeito, de forma que a relação entre oferta e demanda se equilibra. O dia acabou sendo de movimentos consideráveis: a semana foi fechada com negócios tanto na soja quanto no milho.
Cerca de 20.000 toneladas foram negociadas no dia de hoje, apenas de soja, com a soja de 2020 já passando dos 92% comercializada e a soja de 2021, por sua vez, por volta dos 30% de comercialização. O escoamento parece ter ganhado muita força à medida que nos aproximamos de outubro.
MINAS GERAIS: Preços continuam longe do que o agricultor quer e ofertas não aparecem
O agricultor mineiro parece ter se fixado no valor de R$ 170,00/saca para negociar o que resta dos 5% que ainda tem no silo, seja lá o que lucro obtenha com isto. Parece mais importante o valor do preço do que o lucro. Já demonstramos aqui que ele está perdendo dinheiro esperando para vender. Teria obtido os tão sonhados R$ 171,00/saca se tivesse vendido a R$ 165,00 e aplicado o dinheiro.
Já os movimentos do mercado ora se aproximam, ora se afastam de R$ 160,00, cerca de 10 reais abaixo do que os vendedores querem e nada é negociado.
MATO GROSSO: 23 mil tons negociadas; safra 20/21 92% vendida e a de 21/22, 38%
Soja da safra 2020/2021 foram negociadas 8.000 toneladas apenas, na semana. Negócios bem devagar. Produtor precisando abrir espaço no armazém para receber safra em janeiro/fevereiro. Preços da semana entre R$ 168 a 172,00/saca, equivalentes a U$D 31,50 a 32,00/saca. Soja da safra 2021/2022 foram negociadas 15.000 toneladas. Mercado começa a andar. Preços entre R$ 145,00 a 150,00, equivalentes a USD 26,00 a 27,00/saca.
Sobre o andamento geral da comercialização, a safra 20/21 já foi 92% negociada e a safra 21/22 foi 38%, até o momento.