FECHAMENTOS DO DIA: O contrato de soja para setembro22 fechou em queda de 1,55% ou $ 23,75 cents/bushel a $ 1511,0. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,21%, ou $ 3,0 cents/bushel a $ 1411,25. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em queda de 3,24% ou $ 15,5/ton curta a $ 462,5 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em queda de 0,08% ou $ 0,06 libra-peso a $ 70,92.

CAUSAS DA QUEDA DE HOJE: O número de lotes de soja em condição de bom a excelente ficou inalterado (57%), quando o mercado esperava um leve recuo. Assim, as perspectivas de produção ampla (123 milhões de toneladas) persistem. Bolsas e petróleo em queda por medo de menor demanda mundial, adicionaram sentimento de baixa.

PREÇO DA SOJA CAI NO INTERIOR DOS EUA: A base média nacional de soja do cmdtyView lê 43 centavos em setembro para entrega à vista ao meio-dia. Isso se firmou em relação aos níveis de -US$ 1 de sexta-feira e caiu de 21 centavos em relação a julho. A base média de soja de 5 anos de seus dados é de -53,8 centavos entrando no FND.

MAIS VENDA DE SOJA: O USDA informou uma venda de soja de 240 mil toneladas para desconhecido esta manhã por meio de anúncio obrigatório. Os relatórios semanais regulares foram suspensos até novo aviso – citando os novos erros do sistema de relatórios.

CLIMA NOS EUA: O QPF de 7 dias da NOAA mostra principalmente condições secas para o cinturão do milho. Nordeste de Kansas, Nordeste de Iowa e a maior parte do leste do Cinturão do Milho terão alguma umidade durante a semana, embora todas essas regiões atinjam 12,5 mm.

PROGRESSO DAS LAVOURAS EUA: Os dados do Crop Progress do NASS mostraram que 91% da soja tinha vagens definidas até a semana 35. Isso se compara a 92% em média. A atualização semanal também mostrou que 4% da safra começou a soltar folhas, ficando atrás do ritmo médio de 5 anos em 3%. As condições nacionais converteram-se em 351 no índice Brugler500, que foi 1 ponto superior ao da semana passada.

RENDIMENTO DAS LAVOURAS EUA: O analista privado Cordonnier vê o rendimento da soja ’22 nos EUA como 50,4 bpa (3.389,45 kg/hectare), que é estável com sua estimativa anterior, mas 1,5 bpa (94,15 kg/ha) abaixo do número atual do USDA.

SOJA BRASIL 22/23: A ABIOVE estimou que a produção brasileira de soja em 2022/23 atingiria 151 MT (5,548 bilhões de bushels!) em 42 milhões de hectares plantados. Uma consultoria privada brasileira estimou a safra brasileira de soja 2022/23 em 151,8 MT.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Com a queda em Chicago anulando a alta do dólar, preços recuam R$ 1/saca

MERCADO segue volátil, ainda tentando digerir os números do Crop Tour americano e as boas previsões do clima no meio oeste. Durante o pregão de hoje, mercado esteve predominantemente em baixa, ampliando as perdas de ontem. Tradings e fábricas disputam lote a lote as ofertas que aparecem. No interior, Fábricas e trading disputaram em
condições iguais as raras ofertas que havia.

R$ 184,00 FOB Cruz Alta para meados de setembro, queda de mais R$ 1,00/saca. R$ 184,00 FOB Passo Fundo para meados de setembro, queda de R$ 1,00/saca R$ 183,00 FOB Ijuí para meados de setembro, queda de R$ 1,00/saca. R$ 182,00 FOB Santa Rosa e São Luiz Gonzaga para meados de setembro, queda de mais R$ 1,00/saca. Preços de balcão, em Panambi, caíram para R$ 170,00 ao produtor, queda de R$ 3,00/saca.

  • EXPORTAÇÃO: No porto, no melhor momento, os preços foram de R$ 189,00 para o final de setembro, queda de R$ 1/saca.

SANTA CATARINA: Porto se valoriza, mas segue sem negócios

Porto de São Francisco do Sul em Santa Catarina marca alta de R$ 2,00/saca, levando o preço a R$ 189,00 para 30/09. O dia trouxe volatilidade considerável, com alguns momentos sendo marcados por preços muito mais baixos do que os de fechamento, na faixa de R$ 186,00. Ainda assim, devido ao impulso conferido pelo dólar ao fim do dia, o valor final foi este observado na tabela ao lado.

PARANÁ: Dia negativo para o interior

O dia trouxe um mercado claramente dividido entre porto e interior, onde com os impulsos conferidos pelo dólar o porto foi capaz de se valorizar expressivamente, mas o interior caiu, respondendo em especial as quedas de valor de Chicago que se relacionam a oferta total do bem e portanto, em um mercado de livre concorrência como o Brasil, afetam mesmo os valores no interior.

Com a saída de novas informações a respeito da produtividade norte-americana o mercado segue respondendo fortemente, há também uma revitalização na demanda pela soja brasileira, o que ajuda a melhorar os preços no porto. Vamos as cotações: soja grão a -1,55%, farelo -3,24%, óleo a -0,88%. O dólar, por sua vez, subiu expressivamente ao variar +1,58% e ir a R$ 5,1130. Estes valores causaram um mercado baixista para hoje.

  • PREÇOS NO PORTO FUTUROS: marcou altas de R$ 5,00/saca, o que levou os preços a R$ 195,00 para 05/09, R$ 196,00 para 05/10 e R$ 197,00 para 04/11.
  • PREÇOS NO INTERIOR: marca perdas gerais. Ponta Grossa caiu em R$ 1,00/saca e foi a R$ 182,00, as demais posições caíram em R$ 2,00/saca. Isso levou Cascavel e Maringá a R$ 164,00 e Pato Branco a R$ 163,00.

MATO GROSSO DO SUL: Sem variações nos preços, nada de negócios

Mato Grosso do Sul passa por um dia ausente de negócios e de variações nos preços. Como já dito ontem, os indícios para essa semana são de apatia maior, com a saída do novo senso pelo Crop Tour, as baixas das commodities dificilmente se corrigem tão rapidamente, visto que agora existe um forte embasamento por trás desses valores, que é a maior oferta.

Se a volatilidade de semana passada foi mantida pela especulação, agora existe uma resposta concreta para a questão especulada, ainda assim, diferente de outras posições, a apatia no MS se apresenta em forma de ausência de mudanças, visto que sendo uma posição interiorana, existe um maior controle sobre a disposição de ofertar a esses preços. Ademais, vamos aos valores de soja: Todas as posições com exceção de Chapadão do Sul marcaram baixas os mesmos valores de ontem, isso manteve Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia respectivamente a R$ 173,00, R$ 173, R$ 172,00 e R$ 171,00. Chapadão do Sul também se manteve a R$ 170,00.

MATO GROSSO: Positividade referente ao fechamento de semana passada

Os últimos dados trazidos com os valores que serão vistos abaixo e na tabela ao lado, esse mercado foi primariamente negativo, com a alta do dólar sendo anulada pela queda igual em Chicago. O complexo de soja fechou em queda para a soja, o farelo e o óleo, como mostramos acima. Sobre os preços Campo Verde a R$ 154,90. Lucas do Rio Verde a R$ 156,60 marcando alta de R$ 0,20/saca. Nova Mutum a R$ 163,00 ao cair 10,00/saca. Primavera do Leste a R$ 166,00 após desvalorização de R$ 9,00/saca. Rondonópolis, por sua vez a R$ 168,50 após cair em R$ 9,50/saca. Sorriso, por fim, a R$ 162,50, ao cair R$ 6,50/saca.

MATOPIBA: Baixas parciais, mercado lento

Região de Balsas, no Maranhão, traz novas cotações com preço a R$ 166,00 marcando queda de R$ 3,00/saca. O Porto Franco-MA caiu em R$ 2,00/saca e foi a R$ 167,00. Porto Nacional-TO, por sua vez teve seu preço mantido a R$ 164,90. Uruçuí-PI fechou o dia a R$ 165,00, após queda de R$ 2,00/saca. E por fim, em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, preço ficou a R$ 166,00 e com maio de 2023 a R$ 150,00, sem variações para nenhum dos contratos.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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