RIO GRANDE DO SUL: Com queda de1,23% em Chicago e de 0,31% no dólar, preços recuam 2,56% no estado
Dólar e CBOT seguem recuando de forma expressiva, fazendo com que os preços recuem e os negócios diminuam.
PREÇOS DE PEDRA: caiu R$ 3,00/saca retornando a R$ 185,00 pela saca.
PREÇOS NO PORTO: a queda foi de 1,01%, valor equivalente a R$ 2,00/saca, trazendo os preços para R$ 196,00.
PREÇOS NO INTERIOR: as quedas continuaram de forma extremamente consistente e expressiva, até mesmo superando os níveis de ontem. Ijuí, Cruz Alta e Santa Rosa as quedas marcadas foram de 2,56%, valor equivalente a R$ 5,00/saca, marcando perda de 2,05%, valor equivalente a R$ 4,00/saca. No momento o que mais conta é, de longe, o peso das esmagadoras, a competitividade externa está em baixa e a pressão cambial faz com que os preços se contraiam, deixando o produtor muito mais defensivo para volumes mais próximos.
SANTA CATARINA: Soja segue caindo e perde outros 2,86%, acentuando as perdas dos produtores
Santa Catarina segue de forma geral em um mercado bastante decadente. No dia de hoje, dando continuidade aos anteriores, as quedas continuaram fortemente, inclusive se aprofundando, desde sextafeira. O preço no porto marcou máxima intradiária de R$ 187,00, o que significa que, em dado momento, esteve pior. As quedas nos preços acentuam ainda mais as perdas dos agricultores, que necessitam de preços elevados para fazer frente às quebras da safra, estimadas em mais de 50%. Ademais, após período de chuva a colheita voltou a andar um pouco melhor e estima-se que tenha chegado a casa dos 40%, o Estado segue vazio em negócios.
PARANÁ: Outro dia de perdas expressivas de até 3,70%
Perdas continuam a se aprofundar, com a incapacidade do dólar de se recuperar perante o real. Negócios seguem bastante fracos por conta disso.
PREÇO NO PORTO: quedas de 3,16%, valor equivalente a R$ 6,00/saca e vai a R$ 184,00.
PREÇOS NO INTERIOR: quedas ainda mais profundas do que o porto em Ponta Grossa, que foi a -3,70%, valor equivalente a R$ 7,00/saca. Cascavel e Maringá foram a -1,69%, valor equivalente R$ 3,00/saca e foram a R$ 174,00, Pato Branco marcou perdas de mesmo nível, mas seguiu R$ 1,00/saca abaixo das outras fechando em R$ 173,00.
CONDIÇÕES DA SAFRA: A colheita avançou de forma considerável chegando 83% do total da área plantada. Além disso, essas últimas etapas da colheita trouxeram bons resultados para os grãos que aumentaram sua qualidade relativa, fechando em 59% para boa condição (aumento de 4%) 29% em condição média (mesmos níveis anteriores) e 12% em condição ruim (diminuição de 4%), ou seja, toda a soja colhida desde as últimas pioras ficou em qualidade ótima. Por fim, o que falta para ser colhido está dividido entre 9% em frutificação 91% em maturação e em breve a safra deve ser finalizada.
MATO GROSSO DO SUL: Preços recuam expressivamente em até 2,85%
Assim como nas demais regiões do Sul do Brasil os preços seguem caindo fortemente. O motivo é claramente a perda de valor do dólar e da soja em Chicago. Ademais, nenhum negócio expressivo foi efetuado. Mesmo com a safra totalmente finalizada, produtor segue defensivo com as quedas.
PREÇOS: Dourados recua 3,85% e vai a R$ 175,00; Campo Grande decai 3,85% e vai a R$ 175,00; Maracaju recua 3,87% e vai a R$ 174,00; Chapadão cai 4,49% e vai a R$ 170,00 e Sidrolândia decai 23,89% e vai a R$173,00.
MATOPIBA: Em dia morno, MA sobe 1,1% Região de Balsas, no Maranhão, se valoriza 1,11% e vai a R$ 182,00.
Porto Nacional-TO permanece nas posições anteriores em R$ 149,60. Itaqui-MA permanece a R$ 164,00 Uruçuí no Piauí permanece a R$ 178,50. LAM-BA permanece a R$ 174,00. Os preços adquirem clara dinâmica de perda a esses pontos, com algumas recuperações amenas que não os recuperam até pontos anteriores.
MATO GROSSO: dia de quedas expressivas, perdas de até 4,99%
Na avaliação do IMEA, o preço da soja no MT ficou em R$ 180,72/sc na média de março até o dia 25, valor 13,68% maior que no mesmo período de 2021. Vale ressaltar que no dia 10/03 o preço atingiu a marca de R$184,81/sc, maior valor da série histórica do Imea. Isso se deve, principalmente, aos problemas climáticos no sul do Brasil no final de 2021 e início de 2022, o qual levou a uma redução de 43,47% na produtividade da região, segundo a Conab.
Somado a isso, a valorização da cesta de commodities na bolsa de Chicago, impulsionada pelo conflito russoucraniano, gerou incerteza no mercado e contribuiu para o incremento nas cotações do grão e seus subprodutos, como o óleo e o farelo de soja. Por fim, mesmo com estes fatores altistas, a queda do dólar refletiu na redução da cotação da soja em 3,95% na última semana em Mato Grosso, com valor médio de R$ 173,47/sc.
Fonte: T&F Agroeconômica