FECHAMENTOS DO DIA
O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,15%, ou $ -1,75 cents/bushel a $ 1177,25; A cotação de setembro24, fechou em baixa de -0,28 % ou $ -3,25 cents/bushel a $ 1174,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,24 % ou $ 4,4 ton curta a $ 359,5 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -1,12 % ou $ -0,49/libra-peso a $ 43,13.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. Foi o sétimo pregão consecutivo com perdas para a oleaginosa. Os fundamentos continuam predominantemente baixistas, com o avanço do plantio nos Estados Unidos, o clima favorável no Meio-Oeste do país, a fraca demanda pela soja norte-americana e a perspectiva de ampla oferta da América do Sul. O mercado de soja não tem novidades altistas suficientes para estimular novas compras, observou em boletim Karl Setzer, da Consus Ag Consulting.
Nesta quarta, mais uma consultoria brasileira reduziu a sua perspectiva de safra para a soja no Brasil devido as enchentes no Rio Grande do Sul. A Celeres cortou sua estimativa de produção de soja para 148,4 milhões de toneladas, próximo ao número da CONAB e ainda bem abaixo das 154 milhões de toneladas do USDA.
O entanto, Brasil e Argentina devem ter uma produção combinada de quase 200 milhões de toneladas, portanto acima das 180 milhões de toneladas no ciclo anterior. As quebras em relação ao plantio no Brasil elevaram um pouco os preços da soja em maio, o que estimulou os produtores argentinos a dobrarem as suas vendas no mês em relação a abril, mantendo o mercado global bem abastecido.
Fonte: T&F Agroeconômica
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