Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 31/07
O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,12%, ou $ 1,25 cents/bushel a $ 1028,50; A cotação de setembro24, fechou em alta de 0,35 % ou $ 3,50 cents/bushel a $014,50. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,60 % ou $ 2,1 ton curta a $ 354,1 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em alta de 1,29 % ou $ 0,55/libra-peso a $ 43,30.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou o dia em alta nesta quarta-feira. A oleaginosa conseguiu frear a o forte ritmo de queda visto nas últimas três sessões. A soja tinha perdido -5,91% do seu valor, para a cotação de setembro como exemplo, em um curto espaço de tempo e voltou ao mesmo patamar de outubro de 2020. O clima e as qualidade das lavouras americanas pressionaram as cotações ao longo do mês.
A leve valorização apoiada em compras de oportunidade por parte dos Fundos e a alta do petróleo no mercado internacional, evitaram que a soja chegasse na casa dos US$ 9 bushel, mas não a forte queda acumulada no mês.
No acumulado de julho, a soja fechou em queda de -7,77% ou $85,50 cents/bushel. O farelo de soja caiu -2,50% ou $- 8,40 ton curta. O óleo de soja perdeu -1,84% ou $-0,81 libra/peso no período. Todas as cotações de referência são de setembro.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
ALTA DO PETRÓLEO, QUE ELEVOU O ÓLEO DE SOJA
Forte subida do valor do petróleo, que teve impacto no óleo de soja, que terminou o dia com uma alta de 1,29% a posição de setembro.
EUA-NOVAMENTE AS CHUVAS SOBRE AS LAVOURAS
Entre os motivos que mantiveram o valor da soja por longos períodos da sessão com sinal negativo, novamente se destacaram as chuvas que cobriram praticamente todo o Centro-Oeste, favorecendo a condição das lavouras que já estão definindo seu potencial de rendimento nos campos.
EUA-MAIS CHUVAS PARA AS PRÓXIMAS DUAS SEMANAS
No horizonte, as previsões alargadas de 8 a 14 dias preveem chuvas acima dos níveis normais para as principais zonas produtoras de cereais secundários onde, além disso, as temperaturas se tornariam menos rigorosas do que as previstas há poucos dias.
AUSÊNCIA CHINESA
Também teve uma influência negativa o fato de a esperada maior atividade da procura chinesa nos portos dos EUA não estar ocorrendo. Pelo contrário, os compradores continuam a apostar no fornecimento proveniente da América do Sul, em particular do Brasil.
Fonte: T&F Agroeconômica
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